Analistas políticos palestinos acreditam que, entre seus outros objetivos, o acordo firmado pelos grupos terroristas visa minar a Autoridade Palestina.
Os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica Palestina (PIJ) concordaram com um plano para aumentar a cooperação e intensificar os ataques terroristas, particularmente na Judéia e Samaria, durante “uma longa reunião de liderança” no sábado, segundo o Centro de Informações da Palestina.
“Os dois movimentos concordaram em uma série de medidas que fortaleceriam a resistência e aumentariam o nível de coordenação entre [suas] alas militares”, relatou o site de notícias árabe afiliado ao Hamas.
Os dois grupos terroristas sediados em Gaza, apoiados pelo Irã, também advertiram Israel que suas ações em Jerusalém, Judéia e Samaria e no “interior ocupado” teriam uma “forte reação da resistência e das massas palestinas”.
“Eles supostamente concordaram com a necessidade de fortalecer e desenvolver a resistência em todas as formas”, disse ao JNS o jornalista israelense Khaled Abu Toameh, que relatou a história pela primeira vez.
Analistas políticos palestinos disseram a Toameh que o acordo também é uma forma de minar a Autoridade Palestina.
O anúncio do acordo foi feito logo após Israel anunciar a captura dos terroristas que mataram Yehuda Dimentman em 16 de dezembro. PIJ assumiu a responsabilidade pelo ataque.
Líderes seniores do Hamas e PIJ também se reuniram em Beirute na sexta-feira, informou o site em inglês do Hamas.
“Reafirmando a necessidade de reforçar a resistência, particularmente na Cisjordânia ocupada, ambas as delegações afirmaram seu compromisso com a resistência como a única opção para enfrentar a ocupação israelense, libertar a Palestina e restaurar os direitos palestinos e locais sagrados”, afirmou o relatório.
Publicado em 21/12/2021 07h04
Artigo original:
Artigo relacionado: