Manifestante palestino morreu de ataque cardíaco, não de balas da IDF, conclui investigação

Walid al-Sharif (mídias sociais)

Um palestino de 21 anos que morreu durante um tumulto no Monte do Templo parece ter sofrido um ataque cardíaco, concluíram especialistas médicos.

Relatos iniciais da mídia indicaram que o manifestante Walid al-Sharif, morador do bairro de Beit Hanina, no leste de Jerusalém, foi morto por uma bala com ponta de esponja disparada pelas forças israelenses. Após sua morte, apoiadores do terrorismo disseram que ele era um “santo mártir” e o Hamas o reivindicou como membro.

O santo mártir Walid al-Sharif, no momento em que foi preso após ser baleado pelas forças de ocupação enquanto defendia a abençoada mesquita de Al-Aqsa na terceira sexta-feira do Ramadã.

Imagens de vídeo mostram Walid al-Sharif correndo antes de cair. Ao chegar ao hospital, as autoridades disseram que ele estava em “estado muito grave”.

Não havia sinais visíveis em seu corpo indicando que ele foi atingido por uma bala com ponta de esponja, segundo relatos iniciais da mídia, disseram funcionários do hospital.

As novas descobertas são baseadas em documentos médicos obtidos de várias instituições, incluindo o centro médico Hadassah Ein Kerem, em Jerusalém, onde al-Sharif foi hospitalizado após desmaiar.

Após a investigação, de acordo com o Haaretz, funcionários do hospital concluíram que a queda foi resultado de um ataque cardíaco que causou um trauma cerebral considerável, o que acabou levando à sua morte.


Publicado em 27/05/2022 00h37

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