Aeronave ultra-secreta ‘Spark’ da IDF pronta para voar

Drone Phoenix UAV. (IDF)

O esquadrão Phoenix será o primeiro a operar o “Spark”, uma aeronave nova e avançada, como parte da matriz “Storm Clouds”.

A Força Aérea de Israel (IAF) apresentou o 144º esquadrão “Phoenix” que opera sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (RPAS) e implantará tecnologias novas e avançadas, focadas na coleta de inteligência e apoio às unidades terrestres de manobra.

O esquadrão Phoenix será o primeiro a operar o “Spark”, uma aeronave nova e avançada, como parte da matriz “Storm Clouds” que será estabelecida no IDF. A natureza exata desses sistemas é classificada.

A matriz “Storm Clouds”, com a “Spark” no centro, “espera-se que forneça capacidades às forças aéreas e terrestres, a fim de produzir fusão de informações, fechamento rápido de circuitos e eficácia operacional”, afirmou a IDF na terça-feira. “Esta é uma capacidade nova e inovadora que mudará a face do campo de batalha e será o portão de abertura para a quinta geração do mundo dos drones”.

O esquadrão original “Phoenix” foi estabelecido em 1972 como um esquadrão de combate que voou caças Kfir e F-16 ao longo dos anos. Em 2005 o esquadrão foi fechado. O esquadrão foi agora restabelecido como um esquadrão RPAS que operará a partir da base de Hazor, no norte.

A IDF observou que o estabelecimento do esquadrão “Phoenix” é uma implementação da decisão do Chefe do Estado-Maior de aumentar a frota de aeronaves tripuladas remotas da IDF em geral e para manobras terrestres em particular.

“O esquadrão faz parte do fortalecimento do equipamento das IDF com capacidades avançadas para expor o inimigo”, disseram os militares.

Durante uma cerimônia de lançamento na segunda-feira, o chefe do Estado-Maior da IDF, tenente-coronel Aviv Kochavi, disse que o novo esquadrão é “mais inovador em todas as suas formas de operação, pois um esquadrão nunca foi estabelecido na Força Aérea para necessidades multi-armadas. O esquadrão incorpora conceitos inovadores que romperão tudo o que sabíamos no passado e nos levarão ao futuro”.

“Precisamos de um esquadrão porque a realidade no terreno está mudando, o inimigo está no espaço urbano e é mais difícil de localizar”, explicou.

Em dezembro de 2019, a israelense Rafael Advanced Defense Systems, uma empresa israelense de tecnologia de defesa, ganhou uma licitação classificada do Ministério da Defesa no valor de bilhões de shekels para o fornecimento de sistemas de inteligência para as IDF. O contrato inclui o desenvolvimento e fornecimento de sistemas de coleta de inteligência, meios de controle e outros, que serão usados pela força aérea, divisão de inteligência e unidades terrestres.


Publicado em 15/08/2022 00h59

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