“Só agiremos diante de bombas-relógio ou de uma necessidade operacional urgente”, diz um alto oficial de segurança israelense não identificado.
Israel concordou no domingo, durante uma reunião de segurança de emergência entre Israel e autoridades palestinas em Aqaba, na Jordânia, em reduzir suas operações antiterroristas na Judéia e Samaria.
“Estamos dando uma chance. Só agiremos diante de bombas-relógio ou de uma necessidade operacional urgente”, disse um oficial sênior de segurança não identificado, de acordo com a Ynet.
A reunião, uma tentativa de reduzir as tensões na Judéia e Samaria e na Faixa de Gaza antes do Ramadã, também contou com a presença de representantes dos EUA e do Egito.
A delegação israelense incluía o Conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, e o chefe da Agência de Segurança de Israel (Shin Bet), Ronen Bar, com a equipe palestina sendo liderada pelo chefe de inteligência da Autoridade Palestina, Majed Faraj. Os Estados Unidos foram representados pelo coordenador da Casa Branca para o Oriente Médio, Brett McGurk.
“Israel aceitou a oferta americana de participar da reunião, durante a qual os representantes de segurança dos países participantes discutirão maneiras de acalmar as tensões na região antes do mês [feriado muçulmano] do Ramadã”, segundo comunicado do primeiro-ministro israelense Gabinete do Ministro.
A mídia israelense citou uma autoridade jordaniana dizendo que “a reunião de segurança política é parte dos esforços contínuos intensificados de [Amã] em coordenação com a Autoridade Palestina e outras partes para acabar com as medidas unilaterais [de Israel] e um colapso que poderia alimentar mais violência”.
A reunião ocorre em meio a uma ofensiva de contraterrorismo israelense em andamento na Judéia e Samaria, provocada por uma onda de ataques mortais.
Publicado em 27/02/2023 09h34
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