Existe um número suficiente de reféns israelenses vivos para justificar a guerra, diz Netanyahu

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visita a Faixa de Gaza, durante uma trégua temporária entre o Hamas e Israel, neste folheto obtido pela Reuters em 26 de novembro de 2023. (crédito da foto: Avi Ohayon/GPO/Folheto via REUTERS)

#Reféns 

“Vamos tentar fazer o nosso melhor para recuperar todos aqueles que estão vivos e, francamente, também os corpos dos mortos”, disse Netanyahu na entrevista ao programa “This Week” da ABC.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em uma entrevista transmitida no domingo que “um número suficiente” dos 132 reféns israelenses restantes detidos em Gaza estão vivos para justificar a guerra em curso de Israel na região.

Questionado sobre quantos reféns ainda estão vivos, Netanyahu disse “o suficiente para justificar o tipo de esforços que estamos fazendo”.

“Vamos tentar fazer o nosso melhor para recuperar todos aqueles que estão vivos e, francamente, também os corpos dos mortos”, disse ele na entrevista ao programa “This Week”, da ABC.

Netanyahu também disse que um civil palestino foi morto para cada combatente do Hamas morto em Gaza.

Em contraste, o Ministério da Saúde gerido pelo Hamas em Gaza afirma que cerca de 28 mil palestinos, a maioria civis, foram mortos na região desde o início do conflito em Outubro.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fala em 7 de fevereiro de 2024 (crédito: MARC ISRAEL SELLEM/POOL)

O Hamas não faz distinção entre combatentes e civis

O Hamas, ao reportar o número de mortos em Gaza, não faz distinção entre combatentes e civis. No início deste mês, as IDF disseram ter matado 10 mil terroristas do Hamas e ferido outros 10 mil.

Os terroristas do Hamas mataram 1.200 israelenses e levaram cerca de 250 reféns de volta a Gaza num ataque de 7 de Outubro que desencadeou o conflito.


Publicado em 11/02/2024 17h22

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