Porta-voz da IDF: Gravações da equipe da UNRWA provam que o Hamas tratou as mulheres jovens ‘como animais’

Porta-voz da IDF, contra-almirante Daniel Hagari

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O porta-voz da IDF, contra-almirante Daniel Hagari, em uma entrevista coletiva noturna, disse que, apesar do “conteúdo difícil”, os militares optaram por divulgar as gravações de áudio do pessoal da UNRWA que participou do ataque de 7 de outubro, para “lembrar e não esquecer”.

“O massacre cometido pelo Hamas em 7 de outubro é o massacre mais documentado da história. Os terroristas do Hamas filmaram a sua própria crueldade. Com o passar do tempo, cada vez mais testemunhos são revelados, mais inteligência a cada dia”, afirma.

“Você pode ouvir como os terroristas entraram no território israelense, participaram do massacre e do terror e capturaram ‘sabaya’.”

Ele explica que, numa das gravações, um terrorista do Hamas, que trabalhava como professor numa escola da UNRWA em Deir al-Balah, conta ao amigo que capturou uma sabaya, termo usado pelos jihadistas do Estado Islâmico que significa escravo sexual.

Declaração em inglês do porta-voz da IDF sobre a envolvimento dos trabalhadores da UNRWA no massacre de 7 de outubro

“Sabaya” é um termo no Islã que descreve mulheres e crianças como propriedade de um homem muçulmano. Também significa escravo e serva. O uso mais difícil de “sabaya” foi feito pelos terroristas do ISIS, que chamavam assim as mulheres yazidis capturadas, diz Hagari.

“Na conversa, o terrorista do outro lado da linha descreve uma mulher como uma égua nobre”, diz ele.

“No dia 7 de outubro, o Hamas tratou as jovens com crueldade e brutalidade, raptou-as das suas casas e tratou-as como animais”, continua Hagari.

“A forma como se referem aos reféns como ‘sabaya’ e uma ‘égua nobre’ mantém-nos acordados à noite e obriga o mundo a gritar, como aconteceu com as mulheres Yazidi”, diz ele.

Hagari acrescenta que, através dos depoimentos de reféns que foram libertados de Gaza, “ficamos sabendo dos perigos a que os reféns estão expostos, especialmente as mulheres e as crianças”.


Publicado em 04/03/2024 23h24

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