Na Judeia e Samaria o desemprego é de 10%, mas em Gaza o valor é de 46%.
A economia da Faixa de Gaza foi devastada pelo grupo terrorista Hamas, cujo domínio de anos sobre o enclave palestino devastou a vida da população local, independentemente das operações militares israelenses, de acordo com um novo estudo.
O Kohelet Policy Forum, um grupo de reflexão israelense, divulgou um novo relatório que mostra o impacto negativo que o Hamas teve nos meios de subsistência dos palestinos em Gaza.
De acordo com o estudo – intitulado “A Economia Palestina e os Trabalhadores Palestinos nas Vésperas da Guerra das Espadas de Ferro” – o produto interno bruto (PIB) per capita em Gaza era aproximadamente o mesmo que o da Judéia-Samaria em 2005, com US$ 17.700, pouco antes Israel retirou totalmente todos os seus soldados e colonos civis de Gaza.
Contudo, assim que ocorreu a retirada, o PIB per capita caiu drasticamente, caindo para 5.500 dólares, ou apenas cerca de 30% do PIB na Judéia-Samaria.
Desde então, os números só pioraram em Gaza, onde a taxa de desemprego disparou, ultrapassando mesmo a elevada taxa da Judéia-Samaria.
Para a faixa etária dos 25 aos 34 anos, por exemplo, a taxa de desemprego dos palestinos na Judéia-Samaria é de 10 por cento.
Em Gaza, o número é de 46 por cento.
Nas faixas etárias dos 35-44 e dos 45-54 anos, segundo o estudo, os palestinos na Judéia-Samaria têm uma taxa de desemprego de cerca de 6 por cento, enquanto em Gaza é superior a 20 por cento.
Para as mulheres em Gaza, o desemprego em todas as faixas etárias ronda os 25 por cento, em média.
O estudo também apontou o enorme impacto que a guerra em curso entre Israel e Hamas, que o grupo terrorista lançou com o seu massacre de 7 de Outubro no sul de Israel, teve tanto em Gaza como na Judéia-Samaria.
A atividade económica em Gaza caiu 87 por cento, enquanto na Judéia-Samaria diminuiu 24 por cento, o que o estudo afirma ser “resultado do cancelamento das autorizações de trabalho para mais de 90 por cento dos trabalhadores palestinos empregados em Israel”.
Após o ataque do Hamas em 7 de outubro, quando terroristas palestinos invadiram Israel, mataram mais de 1.200 pessoas e fizeram outras 253 como reféns, Israel, por razões de segurança, cancelou as licenças de mais de 130 mil trabalhadores, incluindo muitos na indústria da construção – uma medida que também prejudicou Israel.
Em suma, o novo relatório pintou um quadro sombrio daquilo que o regime brutal do Hamas infligiu aos habitantes de Gaza, bem como do intenso trabalho que será necessário para reconstruir Gaza quando a guerra terminar.
Israel deixou claro que qualquer acordo pós-guerra em Gaza não deve incluir o Hamas no poder.
Publicado em 31/03/2024 18h42
Artigo original: