A agência de segurança Shin Bet afirma ter frustrado os planos de uma célula de palestinos e árabes israelenses que trabalharam para realizar ataques terroristas em Israel e na Judéia-Samaria, inclusive contra o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir.
Sete árabes israelenses e quatro palestinos da Judéia-Samaria foram presos por causa da conspiração.
De acordo com o Shin Bet, a célula planejou ataques contra bases das IDF e outros locais sensíveis, incluindo o Aeroporto Ben Gurion e o complexo governamental em Jerusalém.
A célula também planejou realizar um ataque no assentamento de Kiryat Arba, na Judéia-Samaria.
“Neste quadro, houve até a intenção de assassinar o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, através da obtenção de um míssil RPG para realizar o ataque”, diz o Shin Bet.
A agência diz que a célula também tentou sequestrar soldados das IDF.
De acordo com o Shin Bet, a célula planeava alugar um terreno em Rahat, no sul de Israel, ou uma área na Judéia-Samaria para estabelecer uma fábrica com um complexo subterrâneo onde fabricariam armas e treinariam.
A agência afirma que os membros da célula trabalharam para contactar responsáveis do Hamas na Faixa de Gaza para receberem financiamento e instruções.
Pelo menos um dos detidos palestinos esteve em contato com um agente do Hamas em Gaza, que ofereceu financiamento para ataques em Israel, afirma o Shin Bet.
Os suspeitos árabes-israelenses são nomeados como Bilal Nassara, o chefe da célula, de Rahat; Wissam Siwati, de Rahat; Hamza Ghaith, de Rahat; Saud Abu Laban, de Rahat; Sameh al-Obra, de Rahat; Yousef Abu Hawli, de Lod; e Fahmi Kathani, da Ma’ale Iron.
Os suspeitos palestinos são nomeados como Akram Ammer, responsável pelo recrutamento, de Tulkarem; Muhammad Sabheh, de Tulkarem; Ahmed Atiq, de Jenin; e Ahmed Saleh, de Jenin.
As acusações foram apresentadas hoje no Tribunal Distrital de Beersheba contra 10 dos suspeitos.
Publicado em 04/04/2024 11h56
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