Apesar destes cálculos, os EUA ainda não têm a certeza se Israel irá agir de acordo com o seu objetivo inicial de entrar na cidade mais a sul de Gaza, onde, segundo relatos, um milhão de habitantes de Gaza estão abrigados.
Os EUA acreditam que Israel tem tropas e mão de obra suficientes no sul de Gaza, nos arredores de Rafah, para entrar na cidade em capacidade operacional, disseram dois altos funcionários do governo Biden à CNN na segunda-feira.
Segundo as autoridades, foram levantadas questões dentro da administração sobre se Israel tomou a decisão final de realizar uma incursão.
A CNN também observou que os EUA acreditam que o objetivo inicial de Israel de destruir o Hamas não é viável. No entanto, a administração Biden acredita que as capacidades do Hamas foram “significativamente degradadas”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Matt Miller.
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Estes responsáveis também destacaram as preocupações crescentes dentro da administração Biden quanto à falta de preparativos para proteger a população civil da Faixa de Gaza, incluindo a preparação de ajuda humanitária, incluindo alimentos, higiene e abrigo.
A CNN citou os comentários do Conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan na Casa Branca no domingo sobre as transferências de armas americanas para Israel, afirmando: “O presidente deixou claro que não forneceria certas armas ofensivas para que tal operação ocorresse”.
Isto ocorre no meio de tensões após a decisão da administração Biden de suspender numerosas transferências de armas fabricadas pela Boeing para Israel durante pelo menos duas semanas, depois de a administração ter dito que não apoiaria uma operação das IDF em Rafah sem um plano para proteger os civis e garantir o apoio humanitário.
Publicado em 14/05/2024 09h58
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