Em discussão um possível ataque de Israel às instalações de petróleo do Irã

US President Joe Biden speaks to the media prior to departing on Marine One from the South Lawn of the White House in Washington, DC, October 3, 2024. (Saul Loeb / AFP)

#Irã 

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que está em discussão a possibilidade de Israel atacar instalações de petróleo do Irã, em resposta ao ataque com mísseis balísticos iranianos ocorrido na última terça-feira. Israel ainda não decidiu o momento e a extensão da retaliação, mas pretende responder de forma contundente.

Em conversa com jornalistas na Casa Branca, Biden foi questionado se apoiaria um ataque israelense às instalações de petróleo do Irã. Ele respondeu que o tema está sendo discutido, mas enfatizou que Israel decidirá como reagir ao ataque iraniano.

Fontes da mídia israelense indicam que a resposta está sendo coordenada entre Washington e Jerusalém, e um telefonema entre Biden e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é esperado em breve para definir os próximos passos.

Após o ataque iraniano, que teria sido uma resposta ao assassinato de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, Israel considera atacar instalações nucleares ou de petróleo iranianas. Esse possível ataque fez com que o preço do petróleo subisse devido a temores de impacto no fornecimento global.

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, afirmou que Israel está considerando diversas opções e decidirá onde e quando agir. A Força Aérea israelense já está preparada para uma série de ações, aguardando apenas as instruções políticas.

Autoridades israelenses também estão pressionando os EUA e outras potências ocidentais a aplicar sanções mais rigorosas contra o Irã, considerando essa situação uma oportunidade de endurecer as medidas contra o regime iraniano.

Enquanto isso, líderes do G7 expressaram preocupação com a escalada de tensão no Oriente Médio, alertando que o ciclo de ataques e retaliações pode levar a uma situação de descontrole. Eles pediram um cessar-fogo imediato e a ampliação da ajuda humanitária na região, além de um fim para o conflito.


Publicado em 04/10/2024 12h00

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