Desde o início do ano hebraico, em 2 de outubro, pelo menos 22 mil judeus visitaram o local mais sagrado do judaísmo, o monte do templo, em jerusalém.

O Monte do Templo como visto do Quartel Judeu na Cidade Velha de Jerusalém em um dia de inverno com neve, 13 de dezembro de 2013. Foto por Yonatan Sindel/Flash90.

#Monte do Templo 

Pela primeira vez desde a destruição do Templo em Jerusalém, no ano 70 da era comum, mais de 3 mil judeus rezaram nesse lugar durante o mês hebraico de Shevat, que começou no final de janeiro e terminou na noite de quinta-feira

A informação foi divulgada pela Administração do Monte do Templo na quinta-feira.

Um grupo que defende os direitos dos judeus informou que o mês de Shevat, geralmente marcado por chuvas e frio, é o período menos popular para visitas ao Monte do Templo. Mesmo assim, neste ano, houve um aumento de 47% no número de visitantes em comparação com 2024. No dia 30 de janeiro, que marcou o início do mês de Shevat (chamado Rosh Chodesh Shevat), um recorde de 536 judeus subiu ao local.

Desde 2 de outubro, início do ano hebraico, pelo menos 22 mil judeus visitaram o Monte do Templo, segundo a organização. Esse número é o maior já registrado e representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

De acordo com o movimento Beyadenu – Retornando ao Monte do Templo, outra organização que acompanha as visitas dos judeus ao local sagrado, mais de 55 mil judeus subiram ao Monte do Templo durante o ano hebraico de 5784 (que corresponde a 2023-2024).

Após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel e Jordânia chegaram a um acordo chamado “status quo”. Por esse acordo, pessoas que não são muçulmanas podem visitar o Monte do Templo, mas não podem rezar lá. Em 1994, Israel assinou um tratado de paz com a Jordânia, país que tem uma população majoritariamente palestina. No entanto, desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas no sul de Israel, e durante a guerra em Gaza que veio depois, o governo da Jordânia tem adotado uma postura cada vez mais crítica em relação a Israel.

Embora o governo israelense diga que respeita o acordo com a Jordânia, nos últimos anos a polícia de Israel tem fechado os olhos para as orações dos judeus no Monte do Templo. Itamar Ben-Gvir, líder do partido Otzma Yehudit e ex-ministro de segurança nacional, que supervisionava a polícia até renunciar no último mês, declarou em um discurso no verão passado: “Eu sou a autoridade política, e a autoridade política permite orações no Monte do Templo”. Na época, o gabinete do primeiro-ministro negou as palavras de Ben-Gvir, afirmando que “a política de Israel de manter o status quo no Monte do Templo não mudou e não vai mudar”.


Publicado em 02/03/2025 09h36


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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