A Jordânia proíbe a Irmandade Muçulmana, um aliado do Hamas e o maior grupo de oposição do país.

Pessoas participam de um protesto em apoio aos palestinos em Amã, Jordânia, em 13 de dezembro. (crédito da foto: REUTERS)

#Hamas 

A Jordânia fechou seus escritórios e confiscou os bens do grupo após prender 16 islâmicos treinados no Líbano para atacar a Jordânia com foguetes e drones

O Ocidente também deve proibir a Irmandade Muçulmana!

Isso aconteceu após o Hamas pedir que a Jordânia libertasse grupo ligado à Irmandade Muçulmana acusado de fabricar foguetes

O grupo Hamas, considerado uma organização terrorista por muitos países, pediu à Jordânia que liberte membros de uma célula da Irmandade Muçulmana presos na semana passada. Esses indivíduos foram detidos pela inteligência jordaniana sob a acusação de tentar fabricar foguetes e drones, após receberem treinamento de líderes do Hamas no Líbano.

De acordo com a emissora Al Jazeera, do Catar, o Hamas afirmou que os jovens presos agiram motivados pelo apoio à causa palestina e pela defesa da Mesquita de Al-Aqsa e de Jerusalém (chamada de Al-Quds pelos muçulmanos). O grupo disse que as ações dos detidos não tinham como objetivo prejudicar a segurança ou a estabilidade da Jordânia. Pelo contrário, o Hamas elogiou as ações, afirmando que elas refletem a “consciência nacional e islâmica” e que apoiar a resistência palestina é um dever nacional e moral.

O Hamas também agradeceu à Jordânia por sua posição contra planos de deslocar palestinos da Faixa de Gaza e reafirmou seu compromisso com a segurança do reino jordaniano e de outras nações árabes e islâmicas. Ainda assim, insistiu na libertação imediata dos jovens, destacando que suas intenções eram patrióticas e honrosas.

Pro-Palestinian demonstration in Istanbul, May 14th, 2021. (credit: REUTERS/DILARA SENKAYA)

O que aconteceu na Jordânia?

Na semana passada, as autoridades da Jordânia anunciaram a prisão de 16 pessoas ligadas ao Hamas e à Irmandade Muçulmana. Elas foram acusadas de tentar fabricar foguetes após receberem treinamento no Líbano. Segundo as investigações, o grupo armazenava grandes quantidades de materiais explosivos e tinha peças suficientes para construir cerca de 300 foguetes com alcance de 3 a 5 quilômetros. As autoridades jordânias afirmaram que o grupo representava uma ameaça à segurança nacional, promovendo caos e planejando atos de sabotagem.

A inteligência jordaniana acompanhava a célula desde 2021, com foco em três de seus principais membros. A prisão foi divulgada com comunicados oficiais e um vídeo promocional que detalhava como o grupo foi desmantelado.

Bandeiras da Irmandade Muçulmana na Jordânia

A Irmandade Muçulmana na Jordânia

A Irmandade Muçulmana é uma organização influente na Jordânia e historicamente apoia a identidade palestina no país. Ela se opõe ao tratado de paz com Israel, assinado em 1994, e organiza protestos pró-Hamas e contra Israel. Após as prisões, membros da célula teriam sido expulsos do braço político da Irmandade Muçulmana na Jordânia, o Frente de Ação Islâmica. Há rumores de que o movimento inteiro da Irmandade Muçulmana pode ser proibido no país por causa desse caso.

Desdobramentos recentes:

Alguns dos presos já foram libertados, e as autoridades jordânias anunciaram que o Ministério do Interior divulgará em breve novas informações e medidas sobre o caso.

Resumo do que o Hamas disse

O Hamas defendeu os jovens presos, dizendo que eles agiram por apoio à Palestina e à Mesquita de Al-Aqsa, sem intenção de ameaçar a Jordânia. O grupo pediu a libertação imediata dos detidos, elogiou suas motivações e agradeceu à Jordânia por sua posição contra o deslocamento de palestinos de Gaza, reafirmando seu compromisso com a segurança do país.


Publicado em 23/04/2025 16h57


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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