
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se encontrar na terça-feira, em Riad, com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e também com os líderes da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, do Líbano, Joseph Aoun, e da Síria, Ahmed al-Sharaa, segundo informações da mídia árabe divulgadas no domingo
De acordo com o jornal palestino Al-Quds, que citou uma fonte não identificada, o príncipe saudita espera que Trump aceite a condição de criar um Estado palestino para que a Arábia Saudita normalize suas relações com Israel. Em fevereiro, Trump havia dito que os sauditas não exigiam mais um Estado palestino para estabelecer laços com Israel, mas a Arábia Saudita negou essa afirmação na época.
A fonte do jornal informou que Trump concordou com o pedido de bin Salman para incluir os outros líderes árabes na reunião, que marca o início de uma viagem do presidente americano à Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, entre 13 e 16 de maio. Trump não visitará Israel, cujo governo acusa Abbas e Sharaa de apoiar o terrorismo.
Antes da viagem, Trump afirmou que a normalização entre Arábia Saudita e Israel poderia acontecer “muito rápido”. No entanto, ele teria abandonado a ideia de condicionar avanços no programa nuclear civil saudita à normalização com Israel. No sábado, circularam notícias de que Trump anunciaria o reconhecimento de um Estado palestino, mas o enviado dos EUA a Israel, Mike Huckabee, negou a informação, chamando-a de “absurda”.
Antes do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza, a normalização entre Israel e Arábia Saudita parecia estar próxima. Dois ministros israelenses fizeram visitas históricas ao reino saudita semanas antes do conflito. Porém, o sentimento anti-Israel cresceu no mundo muçulmano durante a guerra, afastando a possibilidade de normalização.
Na sua primeira gestão, Trump intermediou os Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Sudão e Bahrein, em troca de Israel abandonar um plano de anexar a Judéia-Samaria, onde fica a sede da Autoridade Palestina.
Trump também propôs, em seu primeiro mandato, um plano para o conflito entre israelenses e palestinos, que criaria um Estado palestino reduzido em partes da Judéia-Samaria, Gaza e do deserto do Negev. A proposta foi rejeitada tanto pela Autoridade Palestina quanto pelos aliados do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Israel acusa a Autoridade Palestina de incentivar a violência contra judeus por meio de seu sistema educacional e de pagamentos a famílias de terroristas palestinos presos. Em fevereiro, Abbas encerrou esse sistema de pagamentos, menos de um mês após Trump assumir seu segundo mandato.
A reunião em Riad acontece enquanto Trump expressa frustração pela falta de um cessar-fogo em Gaza, que foi devastada por 19 meses de guerra. A Autoridade Palestina já ameaçou cortar laços com Trump por causa de um plano dele, anunciado em fevereiro, de assumir o controle de Gaza, expulsar seus moradores e transformar a região em um resort costeiro. Um plano alternativo do Egito para o pós-guerra em Gaza entregaria o controle da região à Autoridade Palestina, mas Netanyahu rejeitou qualquer papel da entidade na administração de Gaza.
Além disso, Israel mantém tropas e realiza ataques militares no sul do Líbano após um cessar-fogo com o Hezbollah em novembro e na parte síria das Colinas do Golan após a queda do presidente sírio Bashar al-Assad, apoiado pelo Irã, em dezembro. Tanto o presidente libanês Aoun quanto o líder sírio Sharaa exigem que Israel retire suas forças de seus respectivos territórios.
Publicado em 11/05/2025 20h07
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
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