Documentos do Hamas revelam que p ataque de 7 de outubro foi planejado para impedir acordo de paz entre israel e arábia saudita

Terrorista de Gaza atravessa a Cidade de Gaza com o corpo de um israelense assassinado pelo Hamas em um kibutz perto da Faixa de Gaza, sábado, 7 de outubro de 2023. (Foto AP/Abed Abu Reash)

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O grupo terrorista Hamas lançou um grande ataque contra Israel em 7 de outubro de 2023 com o objetivo de atrapalhar um possível acordo de paz entre Israel e Arábia Saudita, segundo informações publicadas pelo jornal The Wall Street Journal

A descoberta veio de documentos internos do Hamas encontrados pelo exército israelense.

De acordo com os documentos, em 2 de outubro de 2023, líderes do Hamas se reuniram na Faixa de Gaza. Durante o encontro, Yahya Sinwar, ex-líder do grupo que foi morto por forças israelenses em 2024, alertou que Israel e Arábia Saudita estavam próximos de um acordo para normalizar suas relações. Ele disse que esse acordo poderia levar outros países árabes e islâmicos a seguirem o mesmo caminho, o que seria prejudicial à causa palestina.

O Hamas já vinha planejando um ataque em grande escala contra o sudoeste de Israel por dois anos. Na reunião, Sinwar defendeu que o ataque deveria acontecer cinco dias depois, em 7 de outubro, para mudar o rumo das negociações e fortalecer a posição do Hamas na região. Ele acreditava que outros grupos ligados ao Irã se juntariam ao conflito contra Israel após o ataque.

Outro documento do Hamas, de setembro de 2023, também mostra a preocupação do grupo com o possível acordo entre Israel e Arábia Saudita. Por isso, o Hamas planejou ataques terroristas adicionais em Jerusalém, Judeia e Samaria para tentar impedir as negociações.

Um memorando de agosto de 2022, de outra reunião de líderes do Hamas, já indicava que o grupo estava disposto realizando ataques de grande escala para evitar esse tipo de acordo, que, segundo eles, poderia “acabar com a causa palestina”.

Além disso, o The Wall Street Journal relatou que o Irã teria aprovado o ataque de 7 de outubro durante uma reunião secreta em Beirute, no mesmo dia 2 de outubro. Essa reunião contou com representantes do Hamas, do Hezbollah (outro grupo aliado do Irã) e autoridades iranianas. Alguns membros do Hamas e do Hezbollah confirmaram que o Irã deu o sinal verde para o ataque, mas outros negaram, dizendo que o Hamas manteve os planos em segredo, compartilhando informações apenas com seus líderes mais importantes.

Autoridades de inteligência de vários países afirmaram que Irã, Hamas e Hezbollah vinham discutindo desde o verão de 2021 um grande ataque contra Israel, envolvendo múltiplas frentes. No entanto, fontes de inteligência israelense e de grupos ligados ao Irã disseram que tanto o Irã quanto o Hezbollah preferiam evitar um confronto direto com Israel, deixando o planejamento do ataque principalmente nas mãos do Hamas.

O Hamas não confirmou nem negou a autenticidade dos documentos.


Publicado em 19/05/2025 07h40


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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