
O governo de Donald Trump anunciou que vai tomar medidas duras contra universidades que não combatem o antissemitismo nos campi, após o assassinato de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington
Leo Terrell, conselheiro sênior do Departamento de Justiça dos EUA, informou que o governo pretende aumentar a presença de policiais nas universidades, acelerar a deportação de estudantes internacionais envolvidos em atos antissemitas e impor sanções econômicas mais rígidas às instituições. Ele afirmou que as universidades que não protegem seus alunos e funcionários judeus podem perder financiamento federal.
Na quarta-feira, Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, funcionários da embaixada de Israel, foram assassinados fora do Museu Judaico em Washington. Terrell destacou a gravidade do caso: “Vamos intensificar nossas ações. Estudantes internacionais que causarem caos ou discriminação contra judeus serão deportados. As universidades que não agirem podem perder todo o financiamento federal.”
Pela primeira vez, o governo planeja abrir processos judiciais contra universidades que violarem os direitos civis de judeus. “Estamos preparando grandes ações judiciais contra essas instituições por desrespeito aos direitos civis. Vamos agir rápido e, depois, negociar acordos”, explicou Terrell. Ele negou que o governo esteja sendo excessivo, destacando que o antissemitismo está crescendo e precisa ser combatido com urgência.

Foco na Universidade de Columbia
Terrell criticou a Universidade de Columbia, que enfrentou denúncias por incidentes antissemitas graves e por uma resposta inadequada de sua administração. Ele revelou que Columbia tentou fazer um acordo com o governo para evitar processos, prometendo combater o antissemitismo, mas não tomou medidas concretas. “Nas últimas duas semanas, conversei com o presidente Trump, e ele deixou claro que não assinaremos nenhum acordo com Columbia enquanto não houver igualdade religiosa e eliminação de crimes de ódio contra judeus, como ocorre com outros grupos”, afirmou Terrell.
Ele também mencionou que o governo não fará acordos com outras universidades, como Harvard, Northwestern e instituições da Costa Oeste, até que demonstrem compromisso real contra o antissemitismo.
Medidas contra Harvard
O Departamento de Segurança Nacional confirmou que o governo Trump revogou a permissão da Universidade de Harvard para aceitar novos estudantes internacionais. Estudantes estrangeiros já matriculados precisarão se transferir para outras instituições ou perderão seu status legal nos EUA. Kristi Noem, do governo, acusou Harvard de “promover violência, antissemitismo e colaborar com o Partido Comunista Chinês”. Harvard classificou a medida como ilegal e uma forma de retaliação.
Noem destacou: “É um privilégio, não um direito, que universidades aceitem estudantes estrangeiros e usem suas mensalidades altas para aumentar seus fundos bilionários.” A ação contra Harvard é parte de uma campanha mais ampla do governo Trump contra universidades de elite, especialmente após Harvard se recusar fornecendo informações sobre alguns estudantes internacionais.
Antissemitismo como problema maior
Terrell descreveu o assassinato dos funcionários da embaixada como parte de um problema maior. “O atirador é apenas um fantoche. O antissemitismo está enraizado nos campi e na mídia, muitas vezes financiado por dinheiro estrangeiro. Vamos lutar contra isso e vamos pará-lo”, declarou. Ele enfatizou que a luta contra o antissemitismo é urgente e não será resolvida rapidamente, mas o governo está determinado a agir com firmeza.
Publicado em 23/05/2025 05h02
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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