
Um importante representante da Arábia Saudita levou um recado direto ao Irã: aceite a proposta de negociação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o programa nuclear iraniano, ou o país pode enfrentar o risco de um conflito com Israel
A mensagem foi transmitida pelo ministro da Defesa saudita, príncipe Khalid bin Salman, em uma reunião em Teerã, no dia 17 de abril, segundo fontes do Golfo e autoridades iranianas.
O aviso veio do rei Salman, de 89 anos, que enviou seu filho para falar com líderes iranianos, incluindo o presidente Masoud Pezeshkian e o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei. O príncipe Khalid, que já foi embaixador saudita nos EUA, destacou que Trump não tem paciência para negociações longas e que a oportunidade para um acordo pode se encerrar rapidamente. Ele alertou que, se as conversas falharem, o Irã poderia enfrentar um ataque de Israel.
A Arábia Saudita está preocupada com a instabilidade na região, especialmente após o ataque do grupo Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que intensificou tensões. Segundo as fontes, o príncipe disse que um novo conflito seria insustentável para a região.

Resposta do Irã
Na reunião, o presidente iraniano afirmou que o país deseja um acordo para aliviar as sanções econômicas impostas pelo Ocidente, mas não está disposto a abandonar completamente seu programa de enriquecimento de urânio, como Trump exige. Autoridades iranianas expressaram preocupação com a postura “imprevisível? do governo americano, que ora permite um enriquecimento limitado, ora exige o fim total do programa.
O Irã nega que busca armas nucleares, mas tem enriquecido urânio a níveis que preocupam a comunidade internacional, além de dificultar inspeções em suas instalações nucleares e expandir seu programa de mísseis.

Negociações em andamento
Os EUA e o Irã já realizaram cinco rodadas de negociações para resolver o impasse sobre o programa nuclear iraniano, mas ainda há obstáculos, especialmente sobre o enriquecimento de urânio. Segundo o jornal The Wall Street Journal, os EUA estão preparando um documento com termos para um acordo, que inclui a proibição total do enriquecimento de urânio pelo Irã. Um alto funcionário americano disse que, se o Irã não aceitar esses termos, “não será um bom dia para os iranianos”.
Há divergências entre os EUA e Israel sobre como lidar com o Irã. Israel teme que os EUA suavizem sua posição sobre o enriquecimento, enquanto os americanos indicam que podem apoiar uma ação militar israelense caso as negociações fracassem.

Preocupações regionais
Líderes da Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes Unidos, em encontro com Trump no início do mês, expressaram oposição a um ataque militar contra o programa nuclear iraniano. Enquanto isso, o Irã tem construído instalações subterrâneas em sua principal planta de enriquecimento, Natanz, o que poderia dificultar ataques aéreos e aumentar as tensões com Israel.
Trump alertou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para não tomar ações que atrapalhem as negociações com o Irã, afirmando que as conversas estão “muito próximas de uma solução”. Os EUA esperam que um acordo inicial possa acalmar as preocupações de Israel e evitar um ataque iminente.
Conclusão
A Arábia Saudita busca evitar uma escalada de conflitos na região, enquanto o Irã enfrenta pressão para negociar com os EUA. As conversas seguem, mas o futuro do programa nuclear iraniano e a estabilidade no Oriente Médio permanecem incertos.
Publicado em 30/05/2025 21h51
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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