
As Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram ataques na quinta-feira à noite em vários prédios nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano, que, segundo elas, eram usados pelo grupo Hezbollah para fabricar drones
Além disso, emitiram alertas de evacuação para duas áreas na cidade de Ain Qana, no sul do Líbano.
Antes dos ataques, que começaram após as 22 horas, o exército israelense informou que a unidade aérea do Hezbollah (chamada Unidade 127) estava produzindo milhares de drones, com apoio e financiamento de autoridades iranianas. Isso estava acontecendo mesmo após um acordo de cessar-fogo firmado em novembro, que encerrou mais de um ano de combates na fronteira norte de Israel com o Líbano.
Segundo as IDF, o Hezbollah estava expandindo sua produção de drones para se preparar para um futuro conflito com Israel. “Essa atividade viola claramente o acordo entre Israel e o Líbano. O Hezbollah cria problemas para o governo libanês e dificulta o cumprimento do cessar-fogo”, afirmou o exército israelense.
Fumaça sobe após um ataque aéreo israelense nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano, em 5 de junho de 2025 em uma fábrica de drones do Hezbollah pic.twitter.com/j94IE4XsPP
? Israel Agora e Sempre”””””””? (@AgoraIsrael) June 5, 2025
Como de costume antes de ataques em Beirute, o exército emitiu um alerta para que civis próximos aos prédios-alvo evacuassem. O porta-voz das IDF em árabe, Coronel Avichay Adraee, publicou no X: “Vocês estão perto de instalações do Hezbollah. Para sua segurança e a de suas famílias, evacuem imediatamente esses prédios e se afastem pelo menos 300 metros”. Mapas mostrando os locais que seriam atacados foram divulgados junto com o aviso.
Vídeos nas redes sociais mostraram engarrafamentos intensos no bairro de Dahiyeh, em Beirute, com milhares de pessoas tentando deixar a área rapidamente. Segundo a agência de notícias AFP, muitas pessoas fugiram, e a mídia libanesa informou que o bairro ficou quase vazio e foi isolado.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, confirmou que, junto com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ordenou os ataques para destruir prédios usados pelo Hezbollah para fabricar e armazenar drones em Dahiyeh. “Continuaremos fazendo cumprir o cessar-fogo sem concessões e não permitiremos ameaças contra as comunidades do norte de Israel ou qualquer cidadão do país”, disse Katz. Ele também responsabilizou o governo libanês por impedir violações do cessar-fogo e atividades terroristas contra Israel.
LEBANON: Multiple Israeli air strikes target at least 8 buildings in southern Beirut. pic.twitter.com/dLV1rO02jl
? Hamdah Salhut (@hamdahsalhut) June 5, 2025
Após os ataques em Beirute, as IDF emitiram outro alerta de evacuação para duas áreas em Ain Qana, no sul do Líbano, avisando que atacariam instalações do Hezbollah. Adraee publicou mapas dos locais-alvo, pedindo que civis se afastassem pelo menos 500 metros para sua segurança. A mídia libanesa relatou ataques em Ain Qana após o alerta.
Desde o cessar-fogo de novembro, Israel continua realizando ataques contra membros e infraestruturas do Hezbollah, alegando violações do acordo. Segundo as IDF, mais de 180 membros do Hezbollah foram mortos nesse período.
O cessar-fogo encerrou mais de um ano de combates com o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã, incluindo dois meses de guerra aberta no sul do Líbano no final do ano passado. O Hezbollah começou a atacar comunidades e bases militares no norte de Israel em 8 de outubro de 2023, em apoio ao grupo Hamas, após um ataque deste em Israel no dia anterior.
Pelo acordo de cessar-fogo, o Hezbollah deveria retirar seus combatentes para o norte do rio Litani e desmantelar sua infraestrutura militar no sul do Líbano. Desde então, o governo libanês tem trabalhado para desativar as instalações do grupo na região, confiscando grande parte de seu arsenal de armas.
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Na quinta-feira, o primeiro-ministro do Líbano, Nawaf Salam, disse que o exército libanês desmantelou “mais de 500 posições militares e depósitos de armas? do Hezbollah no sul do país. Em um discurso na televisão, marcando 100 dias no cargo, Salam afirmou que seu governo está avançando com reformas exigidas pela comunidade internacional. “O Estado continua agindo para restaurar sua autoridade em todo o território nacional e ter o controle exclusivo das armas”, declarou.
Salam também criticou Israel por manter tropas em cinco locais no sul do Líbano, em vez de se retirar completamente, como exigido pelo cessar-fogo. “Não pode haver segurança ou estabilidade enquanto as violações diárias de Israel continuarem, partes de nosso território permanecerem ocupadas e nossos prisioneiros não forem libertados”, afirmou.
Publicado em 05/06/2025 23h56
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
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