
Na madrugada de segunda-feira, o Irã lançou um míssil balístico contra Israel, que foi interceptado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF)
O ataque acionou sirenes em várias cidades do centro de Israel por volta das 3h da manhã, levando milhões de pessoas a se abrigarem em bunkers. Não houve feridos, segundo o exército israelense. Além disso, a Força Aérea de Israel derrubou um drone que se aproximava da cidade de Eilat, no sul, antes que ele entrasse no espaço aéreo do país.
Esses ataques vieram após os Estados Unidos, na manhã de domingo, se juntarem a Israel em uma operação militar contra o Irã, atingindo importantes instalações nucleares do país. Até agora, os ataques de mísseis do Irã contra Israel mataram 24 pessoas e feriram milhares, de acordo com autoridades de saúde. Alguns mísseis que não foram interceptados atingiram prédios residenciais, uma universidade e um hospital, causando grandes danos.

Trump sugere mudança de regime no Irã
No domingo, o presidente dos EUA, Donald Trump, usou sua rede social, Truth Social, para falar sobre a possibilidade de uma “mudança de regime? no Irã. Ele escreveu: “Não é politicamente correto usar o termo “Mudança de Regime”, mas se o atual regime iraniano não consegue TORNAR O IRÃ GRANDE NOVAMENTE, por que não haveria uma mudança de regime””? MIGA!!!? (MIGA é uma abreviação de “Make Iran Great Again”, ou “Tornar o Irã Grande Novamente”).
Essa declaração contradiz o que outros membros de seu governo disseram no mesmo dia. O vice-presidente JD Vance afirmou na TV que “não estamos em guerra com o Irã”, e o secretário de Estado Marco Rubio disse que os ataques “não são uma ação para mudar o regime”.
Trump também comemorou os ataques americanos, dizendo que bombardeiros B-2 atingiram instalações nucleares iranianas, como Fordo, Isfahan e Natanz, causando “danos monumentais”. Ele afirmou que os maiores estragos ocorreram em Fordo, uma instalação subterrânea, e usou o termo “obliteração? para descrever o impacto.

Irã ameaça retaliar
O Irã prometeu retaliar os ataques dos EUA, ameaçando atingir bases americanas no Oriente Médio. Ali Akbar Velayati, conselheiro do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que qualquer base usada pelos EUA para atacar o Irã será considerada um “alvo legítimo? pelas forças iranianas. Ele afirmou que “os EUA atacaram o coração do mundo islâmico e devem esperar consequências irreparáveis”.
Os EUA, por sua vez, estão se preparando para uma possível resposta do Irã. O Departamento de Estado americano ordenou que funcionários de suas embaixadas no Iraque e no Líbano deixem esses países devido à situação instável. Também alertou que o conflito com o Irã aumenta o risco de ataques contra cidadãos americanos dentro e fora dos EUA. Voos foram organizados para evacuar americanos de Israel, mas não há planos semelhantes para o Irã.

Grupos apoiados pelo Irã planejam ataques
Segundo o jornal The New York Times, autoridades americanas detectaram sinais de que grupos apoiados pelo Irã no Iraque estão se preparando para atacar bases dos EUA na região. Até agora, esses grupos não agiram, e autoridades iraquianas estão tentando evitar os ataques.
O governo do Iraque condenou os ataques às instalações nucleares do Irã, dizendo que a escalada militar é uma “grave ameaça à paz e à estabilidade regional”.

Ameaças de células secretas
A rede NBC informou que, dias antes dos ataques americanos, o Irã avisou Trump que poderia ativar “células adormecidas? (grupos secretos) para atacar os EUA em resposta a ações contra seu programa nuclear. Essa mensagem teria chegado ao presidente durante a cúpula do G7 no Canadá, da qual Trump saiu mais cedo. Um diplomata europeu disse à NBC que os EUA e seus aliados acreditam que o Irã tem capacidade de atacar cidadãos americanos e europeus fora do Oriente Médio.
Contexto do conflito
Os ataques dos EUA ocorrem uma semana após o início de uma grande operação de Israel contra o Irã, que começou em 13 de junho. Israel diz que a campanha é necessária para impedir que o Irã, que já declarou querer destruir o país, desenvolva armas nucleares. A operação israelense mira líderes militares, cientistas nucleares, instalações de enriquecimento de urânio e o programa de mísseis balísticos do Irã.
Em retaliação, o Irã lançou mais de 500 mísseis balísticos e cerca de 1.000 drones contra Israel.
Publicado em 23/06/2025 09h03
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
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