
Após a guerra entre Israel e Irã, o governo iraniano está intensificando a perseguição a pessoas acusadas de espionar para Israel
Segundo o jornal *The New York Times*, há temores de que essa campanha possa ser usada para reprimir opositores políticos no país.
Prisões em massa e execuções rápidas
O Irã prendeu centenas de cidadãos, acusando-os de espionagem para Israel, e aprovou uma lei para acelerar a execução de pessoas condenadas por esse crime. As autoridades pediram à população que denuncie qualquer pessoa que pareça suspeita, como indivíduos usando óculos escuros, chapéus, ou veículos como caminhonetes com carga coberta ou vans circulando à noite.
Paranoia após a guerra
Desde o fim do conflito com Israel, o governo iraniano está cada vez mais preocupado com a possibilidade de espiões infiltrados no país. “Houve uma grande falha de segurança e inteligência. Isso é inegável”, disse Mahdi Mohammadi, conselheiro sênior do presidente do Parlamento iraniano, segundo o *The New York Times*.
De acordo com o *The Jerusalem Post*, pelo menos 700 pessoas foram presas e seis já foram executadas. Além disso, a BBC Persian informou que 35 cidadãos judeus foram detidos, acusados de espionar para Israel, segundo ativistas de direitos humanos.
Preocupação com repressão política
As prisões estão acontecendo sem mandados judiciais, e os detidos não têm acesso a advogados. Muitos no Irã temem que a campanha contra supostos espiões seja uma desculpa para reprimir dissidentes políticos e manifestantes contrários ao governo.
Grupos internacionais de direitos humanos, como a Anistia Internacional, expressaram preocupação com os julgamentos rápidos e as execuções. A organização destacou que o Supremo Conselho de Segurança Nacional do Irã considera qualquer ação que pareça apoiar Israel – como espalhar rumores, incentivar protestos ou dividir a sociedade – como motivo para pena de morte. Pelo menos oito pessoas correm risco imediato de execução, algumas após confessarem sob tortura.
A Anistia Internacional pediu que o Irã pare imediatamente as execuções e estabeleça uma moratória sobre a pena de morte. “Como um animal ferido, a República Islâmica está atacando qualquer ameaça percebida com força letal”, disse Hadi Ghaemi, diretor do Centro para Direitos Humanos no Irã.
Atuação de Israel no Irã
O Mossad (serviço secreto israelense) e as Forças de Defesa de Israel (IDF) admitiram que agentes israelenses e colaboradores operaram dentro do Irã por meses antes dos ataques e que continuarão a agir no país. O chefe do Mossad, David Barnea, afirmou em um vídeo que a agência teve “conquistas inimagináveis? e que centenas de agentes atuaram no Irã durante o auge das operações. O chefe do Estado-Maior da IDF, Eyal Zamir, revelou que forças especiais operaram no Irã junto com a força aérea e o Mossad.
As autoridades iranianas afirmam ter encontrado milhares de drones no país, segundo a agência de notícias estatal Fars. “Está claro que o Mossad tem uma rede muito ampla dentro do Irã, e provavelmente 90% dela é formada por locais”, disse Mohammad Ali Shabani, analista iraniano.
Apoio e medo entre a população
Alguns iranianos, como uma moradora de Teerã entrevistada pelo *The New York Times*, acreditam na existência de uma rede de espiões e até denunciaram o que acreditavam ser uma casa usada pelo Mossad em seu bairro. Ela relatou ter visto autoridades retirarem drones e prenderem pessoas.
Por outro lado, há quem tema que as prisões sejam usadas para silenciar opositores do governo. “Eles querem garantir que ninguém ridicularize o regime ou tenha esperança de mudança”, disse Mohammed Reza, morador de Tabriz, em uma mensagem ao *The New York Times*. “O maior medo do regime é que as pessoas o vejam como fraco. Se souberem que ele não tem poder, vão se revoltar.”
Conclusão
A caça a supostos espiões no Irã está gerando medo de repressão política e violações dos direitos humanos. Enquanto o governo intensifica as prisões e execuções, organizações internacionais pedem o fim dessas ações e alertam para o risco de injustiças contra cidadãos comuns e opositores do regime.
Publicado em 28/06/2025 14h28
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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