
Um relatório da TV informou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu dados sobre a condição médica de cada um dos 20 reféns ainda vivos, antes de viajar para Washington no domingo para se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump
Essas informações serão usadas para decidir quais reféns serão libertados primeiro em um possível acordo de cessar-fogo e libertação de reféns, que está próximo de ser finalizado.
De acordo com o canal de TV Channel 12, os dados médicos foram apresentados a Netanyahu e a alguns ministros e assessores importantes. Esses dados ajudarão nas discussões, tanto internas quanto com mediadores, para escolher quais reféns terão prioridade na libertação. Após a apresentação, ministros disseram que será difícil escolher, pois todos os casos são considerados “humanitários”, ou seja, envolvem situações graves de saúde.

Como seria o acordo?
O acordo, como está sendo planejado, prevê a libertação de cerca de metade dos reféns vivos e metade dos reféns mortos, que estão em poder de grupos terroristas em Gaza, ao longo de 60 dias, em cinco etapas diferentes. O plano inclui:
– Dia 1: 8 reféns vivos seriam libertados.
– Dia 7: 5 corpos de reféns mortos seriam devolvidos.
– Dia 30: Mais 5 corpos seriam entregues.
– Dia 50: 2 reféns vivos seriam libertados.
– Dia 60: Mais 8 corpos seriam devolvidos.
Com isso, 22 reféns ainda permaneceriam em Gaza, sendo que 10 deles são considerados vivos pelas autoridades de Israel. Ainda não está claro quem decidirá quais dos 20 reféns vivos serão libertados primeiro, nem quais critérios serão usados.

Condições médicas dos reféns
O relatório da TV compartilhou trechos dos arquivos médicos dos reféns vivos, mostrando por que é tão difícil escolher quem libertar primeiro. Aqui estão algumas das condições relatadas:
– Alon Ohel, 24 anos: Está preso sozinho e corre alto risco de ficar cego.
– Yosef-Haim Ohana, 24 anos: Sofre de uma doença mental grave.
– Avinatan Or, 32 anos: Enfrenta falta grave de comida e água.
– Matan Angrest, 21 anos: Foi gravemente torturado e pode ter uma incapacidade permanente.
– Elkana Bohbot, 36 anos: Tem problemas sérios de saúde mental sem tratamento.
– Gali e Ziv Berman, ambos 27 anos: Sofrem de doenças físicas e mentais.
– Rom Braslavski, 21 anos: Tem asma e ferimentos nos dois braços.
– Guy Gilboa-Dalal, 22 anos, e Evyatar David, 23 anos: Estão juntos, enfrentaram abusos extremos e fome severa.
– Eitan Horn, 37 anos: Tem uma doença crônica sem tratamento.
– Maxim Herkin, 36 anos: Está com um braço ferido.
– Nimrod Cohen, 20 anos: Passou por interrogatórios duros dos captores.
– Segev Kalfon, 27 anos: Sofre de transtorno de estresse pós-traumático e sua saúde mental está piorando.
– Bar Kuperstein, 23 anos: Está gravemente desnutrido e com outros problemas de saúde.
– Ariel e David Cunio, 26 e 34 anos: Estão em condições difíceis, com poucas informações sobre seu estado.
– Omri Miran, 46 anos: Sofre de desnutrição e está preso em isolamento.
– Eitan Mor, 23 anos: Está em condições duras, com sérias preocupações sobre sua saúde.
– Matan Zangauker, 25 anos: Está isolado e sofre de distrofia muscular.
Além disso, há “séria preocupação? com a vida de Tamir Nimrodi e Bipin Joshi, pois não há sinais de que estejam vivos desde que foram capturados.

Sem decisão sobre prioridades
Diferentemente de acordos anteriores, as autoridades que apresentaram as informações médicas não classificaram os reféns por prioridade de saúde. Essa decisão foi deixada para os líderes políticos. Segundo o relatório, a reunião terminou sem uma escolha sobre quem terá prioridade, e isso será decidido quando as negociações sobre o acordo começarem.

Negociações em andamento
No domingo, Israel enviou uma equipe de negociadores para Doha, após o Hamas responder positivamente a uma proposta apoiada pelos EUA e Israel. A primeira rodada de conversas indiretas terminou sem resultados concretos na noite de domingo.

Angústia das famílias
Idit Ohel, mãe de Alon Ohel, um dos reféns, deu uma entrevista emocionante ao Channel 12 em Washington, onde viajou para acompanhar a visita de Netanyahu. Ela disse que é “extremamente difícil? pensar que a libertação de um refém significa que outro ficará para trás. Alon está preso sozinho, em condições difíceis, e com uma lesão grave no olho. “Não posso ajudá-lo, não posso dar comida, não posso abraçá-lo”, disse Idit, chorando. “Chegou a hora de Alon voltar para casa.”

Críticas ao acordo parcial
O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos criticou o acordo parcial, dizendo que não se deve aceitar “listas seletivas? que decidem quem será libertado. Eles compararam essas escolhas às seleções feitas durante o Holocausto, quando alguns judeus foram escolhidos para sobreviver enquanto outros eram mortos. O Fórum afirmou que todos os reféns poderiam ter sido libertados há meses se o governo tivesse priorizado isso, em vez de considerar questões políticas.
Contexto dos reféns
Grupos terroristas em Gaza ainda mantêm 50 reféns, incluindo 49 dos 251 sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Desses 50, pelo menos 28 estão confirmados mortos, incluindo um soldado israelense morto em 2014. Vinte reféns são considerados vivos, mas há grande preocupação com a saúde de dois deles. Desde o início da guerra, o Hamas libertou 140 reféns, principalmente em dois acordos de cessar-fogo, e devolveu os corpos de oito reféns mortos. Tropas israelenses resgataram oito reféns vivos e recuperaram os corpos de 49 outros em Gaza.
Publicado em 07/07/2025 02h31
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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