Fisesp repudia Lula por acusar Israel de genocídio e ignorar o terrorismo do Hamas

Lula na reunião dos BRICS de 2025

#Lula 

No domingo, 6 de julho de 2025, a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) divulgou uma nota contundente condenando as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da Cúpula dos Brics, no Rio de Janeiro

Lula acusou Israel de praticar “genocídio” em Gaza, chamou suas ações de “matança indiscriminada” e defendeu a criação de um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967, alegando que a fome é usada como “arma de guerra”. A Fisesp classificou essas palavras como falsas, irresponsáveis e perigosas, dizendo que elas desrespeitam a história judaica, incentivam o antissemitismo e distorcem a realidade do conflito.

A defesa de Israel

A Fisesp considera inaceitável que Lula use o termo “genocídio” para atacar Israel, a única democracia do Oriente Médio, que está lutando para proteger seus cidadãos contra os ataques terroristas do Hamas. A entidade explica que “genocídio” é uma palavra grave, ligada ao Holocausto, quando 6 milhões de judeus foram assassinados pelos nazistas. Usá-la de forma errada é uma ofensa às vítimas dessa tragédia e banaliza um dos piores crimes da história. A Fisesp alerta que essas declarações de Lula legitimam o terrorismo e aumentam o preconceito contra judeus.

A nota também critica Lula por não mencionar o Hamas, um grupo terrorista que, em 7 de outubro de 2023, realizou um ataque brutal em Israel, matando cerca de 1.200 pessoas, incluindo mulheres, crianças e idosos, e sequestrando mais de 250. Cerca de 50 reféns ainda estão em cativeiro em Gaza, sofrendo torturas físicas e psicológicas. A Fisesp questiona por que Lula não condena o Hamas, não exige a libertação dos reféns e ignora os mísseis lançados contra civis israelenses.

O que a Fisesp propõe

A Fisesp reforça que Israel e os judeus apoiam a criação de um Estado palestino, mas apenas se for livre do terrorismo do Hamas e do financiamento antissemita do Irã. O Hamas não quer paz ou coexistência, mas a destruição de Israel. A entidade critica Lula por se alinhar a regimes como Irã, Rússia e Venezuela, enquanto se afasta de democracias como os Estados Unidos. A Fisesp cita a revista *The Economist*, que chamou a política externa de Lula de “incoerente? e “hostil ao Ocidente”, isolando o Brasil no cenário internacional.

A federação exige que Lula seja responsável e equilibrado, condenando o terrorismo do Hamas e defendendo a libertação dos reféns. “Paz se constrói com verdade. E a verdade é que não há paz possível enquanto o Hamas existir”, afirma a Fisesp.

Por que isso é importante?

A nota da Fisesp destaca que as palavras de Lula têm consequências graves, como incentivar o antissemitismo e enfraquecer a posição do Brasil no mundo. Israel está em uma luta pela sobrevivência contra o terrorismo, e a Fisesp defende que o presidente deveria condenar o Hamas e apoiar a paz baseada na verdade. A entidade exige responsabilidade de Lula para que o Brasil volte sendo uma voz respeitada na diplomacia, sem se alinhar a regimes que promovem o ódio.

A nota na íntegra:

A Federação Israelita do Estado de São Paulo (FISESP) manifesta profunda indignação diante das recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a sessão “Paz e Segurança e Reforma da Governança Global? do BRICS, neste domingo (6). Ao voltar a acusar Israel de genocídio e defender que a solução do conflito passa exclusivamente pelo fim da “ocupação israelense”, o presidente ignora, mais uma vez, a realidade dos fatos, escolhendo o caminho da retórica ideológica, e não da responsabilidade diplomática.

Desde o massacre promovido pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, Israel vive sob ataque. Famílias foram destruídas. Mulheres foram estupradas. Crianças foram executadas. 50 pessoas seguem sequestradas há mais de 630 dias em Gaza, sendo vítimas diárias de tortura física e psicológica. No entanto, para o presidente da República, esse horror parece invisível.

Lula não menciona o Hamas. Não exige a libertação dos reféns. Não condena os mísseis lançados sobre civis israelenses. Mas condena Israel, a única democracia do Oriente Médio, por defender sua população.

Ao falar em “genocídio”, o presidente desrespeita mais uma vez a memória das vítimas do Holocausto e banaliza um dos crimes mais graves da história da humanidade. Sua fala não é apenas falsa, é perigosa. Ela legitima o terrorismo, estimula o antissemitismo e isola o Brasil no cenário internacional ao colocá-lo ao lado de regimes ditatoriais que sufocam liberdades.

A recente reportagem da revista The Economist, classifica com precisão a atual política externa brasileira como “incoerente? e “hostil ao Ocidente”. Um país que condena ataques a instalações iranianas, ignorando o fato de que o Irã financia o Hamas e reprime brutalmente mulheres e minorias, não está promovendo a paz. Está escolhendo lados. E escolheu o lado errado.

Lula se aproxima da Rússia, da Venezuela e do Irã, mas se afasta de democracias e ignora o sofrimento de civis israelenses. Participa de cúpulas ao lado de ditadores, mas não aperta a mão do presidente dos Estados Unidos. Se diz mediador da paz, mas só aponta o dedo para um lado do conflito. Isso não é neutralidade. É cumplicidade.

A Federação Israelita de do Estado de São Paulo reafirma que Israel e os judeus ao redor do mundo desejam, sim, um Estado Palestino, mas livre do terrorismo do Hamas e sem o financiamento antissemita do Irã. O Hamas não quer dois Estados. Não quer coexistência. Quer destruição. E, diante da paz, o terror perde sua razão de existir.

O presidente da República deve lealdade ao povo brasileiro, não aos regimes que patrocinam o terror. Em nome das vítimas do 7 de outubro, dos reféns ainda vivos e da verdade histórica, exigimos responsabilidade, equilíbrio e humanidade por parte do Chefe de Estado. O Brasil, que já foi referência diplomática no mundo, não pode ser porta-voz do ódio.

Paz se constrói com verdade. E a verdade é que não há paz possível enquanto o Hamas existir.


Publicado em 07/07/2025 03h18


English version


Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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