Reuters corrige notícia que alegava plano de ”campos” para palestinos proposto por fundação humanitária

A Fundação Humanitária de Gaza fornece ajuda em Gaza, junho de 2025. Crédito: GHF.

#GHF 

A agência de notícias Reuters corrigiu, na segunda-feira, uma matéria que afirmava que a Gaza Humanitarian Foundation (GHF), uma organização apoiada pelos Estados Unidos, teria sugerido criar “campos” para palestinos enquanto o grupo Hamas, considerado terrorista, fosse desmantelado na Faixa de Gaza

A GHF criticou duramente a notícia, chamando-a de “clickbait com má-fé” e afirmando que o objetivo era gerar polêmica, não buscar a verdade.

O que aconteceu?

A matéria original, intitulada “Exclusivo: Grupo de ajuda apoiado pelos EUA propôs “Áreas de Trânsito Humanitário? para palestinos em Gaza”, dizia que a GHF apresentou um plano de 2 bilhões de dólares para construir “campos voluntários de grande escala” onde a população de Gaza poderia “residir temporariamente, ser desradicalizada, reintegrada e preparada para se mudar, se quisesse”. Segundo a Reuters, o documento tinha o nome da GHF na capa e da empresa SRS, que trabalha com a GHF, em várias páginas, e teria sido enviado à embaixada dos EUA em Jerusalém e ao governo de Donald Trump.

Após a polêmica, a Reuters corrigiu a matéria, admitindo que não era possível confirmar quem criou ou enviou o documento. A agência também removeu uma postagem anterior para esclarecer esse ponto. A versão corrigida diz que o plano mencionava a construção de campos dentro – e possivelmente fora – de Gaza, com o objetivo de “substituir o controle do Hamas sobre a população”.

Resposta da GHF

A GHF negou qualquer envolvimento com o plano. “Mais um dia, mais uma manchete falsa”, escreveu a organização. Eles afirmaram que nunca viram, criaram ou participaram da apresentação mencionada pela Reuters. A GHF pediu para ver o documento, mas a agência se recusou a compartilhá-lo.

“Nós dissemos claramente: a GHF não tem relação com Áreas de Trânsito Humanitário, não tem planos para isso, e essa apresentação NÃO é nossa”, declarou a organização. “Mesmo assim, eles publicaram a matéria.”

A GHF acusou a Reuters de praticar um jornalismo sensacionalista, baseado em fontes de má-fé, com o objetivo de criar controvérsia em vez de informar a verdade.

Outras reações

O Departamento de Estado dos EUA se recusou a comentar o suposto plano, mas um alto funcionário do governo disse que “nada disso está sendo considerado”.

A situação mostra como notícias podem gerar mal-entendidos quando baseadas em informações não confirmadas. Até o momento, não há provas de que a GHF tenha proposto os “campos” mencionados.


Publicado em 08/07/2025 12h35


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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