França vai reconhecer estado palestino, gerando críticas de Israel e dos EUA

O presidente dos EUA, Donald Trump, conversa com o presidente francês, Emmanuel Macron, na cúpula do G7 em Kananaskis, Alberta, Canadá, em 16 de junho de 2025. Crédito: Daniel Torok/Casa Branca.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que a França reconhecerá oficialmente o Estado da Palestina em setembro, durante a Assembleia Geral da ONU

Ele justificou a decisão dizendo que ela reflete o compromisso histórico da França com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio. Macron também destacou a urgência de acabar com a guerra em Gaza e ajudar a população civil afetada pelo conflito.

Presidente @EmmanuelMacron Esta é a resposta apropriada ao seu reconhecimento de um Estado palestino como recompensa ao terrorismo do Hamas.

A decisão gerou fortes críticas de líderes israelenses e americanos. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou a iniciativa, afirmando que reconhecer um Estado Palestino agora “recompensa o terrorismo? e poderia criar um novo ponto de influência do Irã, como aconteceu em Gaza. Segundo ele, um Estado Palestino nessas condições seria uma ameaça à existência de Israel, e não uma solução para viver em paz ao lado do país. Netanyahu disse ainda que os palestinos não buscam um estado ao lado de Israel, mas sim no lugar de Israel.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa”ar, chamou a decisão de Macron de “ridícula? e “pouco séria”. Ele argumentou que a criação de um Estado Palestino seria como repetir o erro de 20 anos atrás, quando a retirada de Israel de Gaza levou à ascensão do Hamas, grupo considerado terrorista por Israel. Sa”ar também criticou Macron, dizendo que ele não pode garantir a segurança de Israel e expressando esperança de que o presidente francês consiga ao menos manter a segurança nas ruas de Paris.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, foi ainda mais duro, chamando o anúncio de Macron de “uma vergonha? e uma “rendição ao terrorismo”. Ele acusou a França de apoiar os responsáveis pelo que descreveu como o pior massacre contra judeus desde o Holocausto, referindo-se ao ataque do Hamas em 7 de outubro. Katz afirmou que Israel não permitirá a criação de um Estado Palestino que ameace sua segurança ou existência.

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, também criticou a decisão, dizendo que reconhecer a Palestina após o ataque de 7 de outubro é uma “recompensa vergonhosa ao terrorismo”. Ele afirmou que Israel não tem um parceiro para a paz e que decisões unilaterais como essa prejudicam a estabilidade da região.

Nos Estados Unidos, o secretário de Estado, Marco Rubio, rejeitou fortemente o plano de Macron, chamando-o de “imprudente? e dizendo que ele apenas fortalece a propaganda do Hamas e desrespeita as vítimas do ataque de 7 de outubro. O senador Tom Cotton, do Partido Republicano, classificou a decisão como um “apoio vergonhoso aos terroristas? e defendeu que o melhor caminho para resolver o conflito é apoiar Israel na libertação de reféns e na derrota do Hamas.

A organização pró-Israel AIPAC também criticou Macron, afirmando que ele está “agindo como aliado do Hamas? e que a decisão torna a paz ainda mais difícil. Eles pediram que o governo e o Congresso dos EUA se manifestem contra a ação da França.

Por outro lado, o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, elogiou a decisão da França, chamando-a de “corajosa”. Segundo a agência de notícias palestina WAFA, Abbas acredita que o reconhecimento contribuirá para a paz com base na solução de dois estados, respeitando as leis internacionais.

Em resumo, a decisão da França de reconhecer o Estado da Palestina gerou apoio entre os palestinos, mas fortes críticas de Israel e dos EUA, que veem a medida como um obstáculo à paz e uma recompensa ao terrorismo.


Publicado em 25/07/2025 12h59


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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