
O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Mike Johnson, declarou durante uma visita à cidade de Ariel, na região de Samaria, que Judeia e Samaria pertencem ao povo judeu “por direito”. A afirmação foi feita na segunda-feira, segundo a prefeitura de Ariel.
Embora a visita tenha sido considerada um evento privado, Johnson esteve acompanhado de figuras importantes, como o embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, além de deputados americanos como Michael Cloud, Michael McCaul, Nathaniel Moran e Claudia Tenney, todos do Partido Republicano. Também participaram a governadora do Arkansas, Sarah Huckabee Sanders, e Heather Johnston, fundadora da Associação de Educação EUA-Israel. A visita teve o aval da Casa Branca e do Departamento de Estado dos EUA, segundo o jornal Israel Hayom.
Durante o passeio com líderes locais, Johnson disse: “A Bíblia ensina que as colinas de Judeia e Samaria foram prometidas ao povo judeu e pertencem a vocês por direito. O mundo pode não ver dessa forma, mas nós sim”, conforme relatado pela prefeitura de Ariel.
A prefeitura descreveu a visita como um “sinal claro de apoio profundo” e um impulso para a posição de Ariel como uma cidade israelense importante. Durante a visita, o grupo participou de uma cerimônia de plantio de videiras com o prefeito Yair Chetboun, simbolizando a parceria estratégica e o compromisso com um futuro compartilhado.
Em uma reunião com líderes de Judeia e Samaria, Israel Ganz, chefe do Conselho Yesha, que representa cerca de 500 mil moradores judeus da região, apresentou a Johnson e Huckabee um plano para que Israel estenda sua soberania sobre a área. “Sentimos seu apoio para avançar essa visão e somos muito gratos por você ter vindo expressar seu apoio aqui em Judeia e Samaria”, disse Ganz.
Marc Zell, presidente da filial de Israel do grupo Republicanos no Exterior, chamou a visita de “histórica”. Ele destacou que Huckabee afirmou que, embora os EUA tenham muitos aliados, Israel é seu único verdadeiro parceiro. Zell também disse que a visita reflete o apoio firme do ex-presidente Donald Trump a Israel e reconhece que a presença judaica em Judeia e Samaria não é um obstáculo para a paz, mas sim uma expressão do direito histórico e legal do povo judeu à sua terra. Johnson também criticou aliados que defendem a criação de um estado palestino na região.
O presidente do parlamento israelense, Amir Ohana, que se encontrou com Johnson na terça-feira, elogiou a visita, dizendo que Johnson foi o “mais alto funcionário americano a visitar Judeia e Samaria, nossa terra ancestral”. Ele destacou que, mesmo em uma visita privada, Johnson demonstrou compromisso com os valores judaico-cristãos compartilhados. “Obrigado, Mike. Que Deus o abençoe”, escreveu Ohana no X.
Por outro lado, o Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina condenou a visita e as declarações de Johnson, chamando-as de “provocativas e inflamatórias” por apoiarem a anexação. Segundo o ministério, essas ações incentivam a expansão de assentamentos e crimes de colonos, indo contra a posição oficial dos EUA sobre os assentamentos.
Em maio, Huckabee se tornou o primeiro embaixador americano a visitar oficialmente o sítio bíblico de Shiloh, em Samaria, onde afirmou: “Nunca usei outro termo além de Judeia e Samaria. Seria uma injustiça histórica e uma negação da Bíblia usar outros termos.”
Publicado em 03/08/2025 06h10
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
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