
#Síria
Fontes árabes relataram atividades das Forças de Defesa de Israel (IDF) perto de Damasco e Quneitra
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Na quinta-feira, o Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, deu pistas sobre operações militares do país na Síria, após relatos de ataques da IDF nos arredores de Damasco e no sul do país.
“Nossas forças estão atuando em todas as regiões de combate, dia e noite, para garantir a segurança de Israel”, escreveu Katz no X na manhã de quinta-feira. As Forças de Defesa de Israel não confirmaram oficialmente a operação.
A mídia estatal síria informou que, na quinta-feira, forças terrestres israelenses invadiram um local que já havia sido atacado por aviões na terça e quarta-feira. Segundo a mídia árabe, as tropas permaneceram no local por mais de duas horas durante a operação noturna.
De acordo com o jornal Israel Hayom, a Força Aérea Israelense realizou cerca de 15 ataques no sul de Damasco, mirando quartéis do exército sírio para preparar a chegada de tropas por helicóptero nas cidades de Sweida e Al-Kiswah. Na terça-feira, drones israelenses teriam atacado uma unidade militar perto de Al-Kiswah, a 13 km ao sul de Damasco, matando seis soldados, segundo a Agência de Notícias Árabe Síria. Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores da Síria elevou o número de mortos para oito, condenando as ações de Israel. O mesmo local foi bombardeado novamente na quarta-feira, segundo a televisão estatal.
Uma fonte do governo sírio informou à agência SANA que os soldados encontraram “dispositivos de vigilância e escuta” na área antes dos ataques israelenses de terça-feira. O Israel Hayom sugeriu que a operação provavelmente teve como objetivo impedir que o exército sírio desmontasse os equipamentos de escuta instalados por Israel, e os ataques evitaram que as forças sírias chegassem ao local.
Um oficial do Ministério da Defesa da Síria disse à agência de notícias AFP que o local era uma antiga base militar do regime de Assad, em Tal Maneh. Segundo o Centro de Pesquisas MENA, a base era usada por grupos terroristas pró-Irã. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, baseado no Reino Unido, relatou que o local armazenava armas usadas pelo Hezbollah, um grupo terrorista apoiado pelo Irã.
Há dois anos, a Força Aérea Israelense já havia atacado alvos iranianos na mesma região.
De acordo com o Observatório, essa foi a primeira operação terrestre israelense desde a queda do regime de Assad em dezembro. Desde então, a IDF realizou centenas de ataques na Síria e assumiu o controle do Monte Hermon e de uma zona de segurança para proteger as comunidades do norte de Israel.
A agência SANA também relatou um ataque israelense na vila de Tranja, na província de Quneitra, no sudoeste da Síria, na terça-feira, que resultou na morte de uma pessoa.
As tropas da IDF permanecerão em suas posições no Monte Hermon e na zona de segurança “para proteger as comunidades das Colinas de Golã e da Galileia de ameaças vindas do lado sírio, como principal lição dos eventos de 7 de outubro”, escreveu Katz em um comunicado em hebraico na terça-feira, referindo-se à invasão liderada pelo Hamas no noroeste do Negev em 7 de outubro de 2023.
“Também continuaremos protegendo os drusos na Síria”, acrescentou.
Os comentários de Katz vieram após o presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, afirmar no domingo que houve progresso nas negociações para renovar os acordos de segurança com Israel, com base no Acordo de Separação de Forças de 1974, que encerrou a Guerra do Yom Kippur. Embora o presidente tenha dito que o momento atual não é ideal para um acordo de paz, ele afirmou que “não hesitaria” em buscar um acordo se acreditasse que isso beneficiaria a Síria e a região.
No último mês, a Síria expressou disposição para retomar o acordo de 1974 com Israel. Após uma conversa telefônica com o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, o Ministro das Relações Exteriores da Síria, Asaad al-Shaibani, disse que pretende “cooperar com os Estados Unidos para retornar ao acordo de separação de 1974”.
Durante uma visita ao lado sírio do Monte Hermon em 28 de janeiro, Katz afirmou que a IDF permanecerá na região de fronteira pelo tempo que for necessário. “A IDF ficará no topo do Hermon e na zona de segurança indefinidamente para garantir a segurança das comunidades das Colinas de Golã, do norte e de todos os residentes de Israel”, declarou Katz.
Publicado em 28/08/2025 15h23
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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