“Nossa avaliação é de que a Interpol não emite avisos vermelhos de natureza política”, disse o representante especial dos EUA para o Irã Brian Hook, em uma entrevista coletiva na Arábia Saudita.
O Irã emitiu um mandado de prisão para o presidente dos EUA, Donald Trump, e dezenas de outros acusados de estar por trás do ataque aos drones dos EUA que eliminou o major-general iraniano Qassem Soleimani em 3 de janeiro.
A República Islâmica pediu à Interpol ajuda na detenção de Trump e de outras 35 pessoas, embora a organização internacional que permite a cooperação policial global mais tarde tenha dito que não atenderia à solicitação.
O representante especial dos EUA para o Irã, Brian Hook, chamou o mandado de prisão de “golpe de propaganda”.
“Nossa avaliação é de que a Interpol não intervém e emite avisos vermelhos baseados em natureza política”, disse ele em entrevista coletiva na Arábia Saudita na segunda-feira.
“Essa é uma natureza política. Isso não tem nada a ver com segurança nacional, paz internacional ou promoção da estabilidade. … É um golpe de propaganda que ninguém leva a sério”, disse Hook.
Embora Trump não enfrente nenhum perigo em ser preso, o mandado de prisão iraniano exemplificou a tensão entre Teerã e Washington desde que este se retirou em maio de 2018 do acordo nuclear iraniano de 2015.
Logo depois, os Estados Unidos reposicionaram as sanções suspensas, além de promulgar novas sanções – financeiras, militares e diplomáticas – como parte do que o governo Trump chamou de campanha de “pressão máxima”.
Publicado em 30/06/2020 06h43
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