Revelação Shin Bet: Israelenses sendo recrutados para espionar para o Hezbollah

Beirute Mahmoud (r) e seu marido Balal Bizari recrutaram cidadãos israelenses para espionar o Estado judeu. (Unidade do porta-voz Shin Bet)

Os dois israelenses foram recrutados por um ex-morador de sua cidade que agora vive no Líbano, diz o Shin Bet.

O procurador do Irã, o Hezbollah, o grupo terrorista sediado no Líbano, tenta recrutar cidadãos israelenses para espionarem o Estado judeu, revelou o serviço de segurança interna de Israel, o Shin Bet, na terça-feira.

Dois cidadãos israelenses de origem árabe que vivem na cidade árabe-israelense de Majd al-Krum na Galiléia foram recrutados por um ex-morador de sua cidade que agora vive no Líbano, diz o Shin Bet.

Esse ex-morador, Beirute Mahmoud, trabalha como escritor para o jornal libanês Al-Akhbar, que apóia o Hezbollah.

Os dois árabes-israelenses entraram em contato com Mahmoud e se encontraram com ela em dezembro de 2019 na Turquia. O Shin Bet interrogou as duas mulheres que confirmaram os contatos.

Beirute mudou-se para o Líbano, onde se casou com seu marido Balal Bizari, depois que ela foi interrogada pelas autoridades de segurança israelenses em 2013 por causa de seus suspeitos laços com o Hezbollah. Foi descoberto que ela havia se encontrado com membros do Hezbollah em uma conferência de 2008 no Marrocos e em outra conferência em Tunis em 2012.

O Shin Bet relata que obteve uma melhor compreensão de como o Hezbollah trabalha para recrutar espiões dentro de Israel como resultado de sua investigação.

O serviço de segurança interna liberou as duas espiãs em suas casas sob condições restritas. Também informou a Beirute e Balal que estava ciente de suas tentativas de recrutar espiões para o Hezbollah e alertou-os para que deixassem de tentar transformar cidadãos israelenses em agentes do Hezbollah.

O Shin Bet disse: “O Serviço de Segurança Geral continuará trabalhando resolutamente para monitorar e impedir qualquer atividade de terror ou espionagem do Hezbollah, além de destacar a extrema seriedade com que é necessária a exploração da cidadania israelense em auxílio a atividades terroristas e de espionagem.”


Publicado em 30/06/2020 12h24

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