Os líderes do Bahrein e do Egito, porém, saudaram o acordo.
(13 de agosto de 2020 / JNS) O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, convocou uma reunião urgente na quinta-feira com outros líderes palestinos após o anúncio do acordo de paz entre Israel e os Emirados Árabes Unidos.
O porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rdeneh, chamou o acordo de “traição”, dizendo que ele deve ser revertido. Ele pediu a outros estados árabes que não sigam o exemplo dos Emirados Árabes Unidos “às custas dos direitos palestinos”, informou a AP.
O grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza chamou o acordo de ?uma facada nas costas de nosso povo?.
A agência de notícias oficial palestina WAFA informou que o ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Malki, anunciou que, seguindo a ordem de Abbas, seu embaixador nos Emirados Árabes Unidos seria chamado de volta.
O acordo levantou especulações de que talvez outros estados árabes sunitas do Golfo em desacordo com o Irã seguiriam a direção dos Emirados Árabes Unidos.
O Bahrein disse que saudou o acordo, observando na Agência de Notícias do Bahrain, estatal, que tão importante, iria parar ?a anexação dos territórios palestinos como um passo em direção à paz no Oriente Médio?.
Enquanto isso, o presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sisi, também saudou o acordo, usando linguagem semelhante à do Bahrein.
?Acompanhei com interesse e apreço a declaração conjunta EUA-Emirados Árabes Unidos-Israel sobre a suspensão da anexação israelense dos territórios palestinos e a adoção de medidas que estabeleceriam a paz no Oriente Médio. Também valorizo os esforços das partes deste acordo para alcançar a prosperidade e estabilidade em nossa região ?, postou via Twitter no site da presidência egípcia.
Publicado em 14/08/2020 06h58
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