Imagens de satélite mostram suposto ataque israelense em fábrica de mísseis na Síria

Os resultados de um relatado ataque aéreo israelense contra a produção de um míssil na cidade de al-Safira, nos arredores de Aleppo, no norte da Síria na sexta-feira, 11 de setembro de 2020 | Foto: ImageSat International

A ImageSat International, especializada em análise de imagens de satélite, diz que dois edifícios visados no ataque de sexta-feira “desempenharam um papel significativo na produção de mísseis na fábrica de mísseis al-Safirah”.

Menos de três dias depois que ataques aéreos na província síria de Aleppo foram atribuídos a Israel pela agência de notícias estatal síria SANA, imagens de satélite divulgadas pela ImageSat International no domingo mostraram que a instalação era uma planta de produção de mísseis perto da cidade de al-Safirah, no norte da Síria.

De acordo com a ImageSat International, especializada em análise de imagens de satélite, os dois edifícios visados no ataque “desempenharam um papel significativo na produção de mísseis na fábrica de mísseis al-Safirah”.

As imagens de satélite mostraram pelo menos alguns dos danos causados pela ação. Um prédio, que a ImageSat disse provavelmente continha uma grande quantidade de explosivos, foi completamente destruído no ataque. O segundo edifício sofreu danos significativos.

“O ataque pretendia enfraquecer a produção de mísseis na Síria, provavelmente para o Hezbollah, prejudicando seus elementos cruciais”, disse ImageSat International.

Nas primeiras horas da manhã de sexta-feira, a SANA informou que as defesas aéreas do país interceptaram um ataque de míssil israelense em Aleppo.

O relatório citou fontes dizendo que entre os locais atacados estava um aeroporto militar e instalações científicas operadas pelo exército sírio. O IDF não comentou os ataques relatados, de acordo com sua política.

Aleppo não é um local comum para relatos de ataques aéreos israelenses.

Afirmações de que as defesas aéreas da Síria interceptam mísseis que se aproximam são frequentemente descartadas por especialistas em segurança regional como alardeias vazias.

Israel já havia admitido que lançou centenas de ataques contra ativos iranianos na Síria desde o início da guerra civil em 2011. Os ataques são montados como parte da política de Israel para evitar que o Irã ganhe uma posição maior na região e geralmente tenha como alvo a arma remessas para Teerã procuraram o Hezbollah, com sede no Líbano.


Publicado em 17/09/2020 13h14

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