Portugal naturaliza 23.000 requerentes, de acordo com a lei judaica de retorno

Congregantes em oração na sinagoga Kadoorie – Mekor Haim no Porto, Portugal, maio de 2014. (Cortesia da Comunidade Judaica do Porto)

Desde 2015, Lisboa recebeu cerca de 76.000 pedidos após a aprovação de lei que concede a cidadania a descendentes de judeus sefarditas

A JTA – Portugal concedeu a cidadania a cerca de 23.000 pessoas que se candidataram ao abrigo de uma lei de 2015 que concede a cidadania a descendentes de judeus sefarditas.

Esse número significa que o governo já aprovou cerca de 30% dos cerca de 76.000 pedidos apresentados desde 2015. As autoridades não disseram quantos pedidos foram recusados.

Cerca de 25.000 dos pedidos foram apresentados em 2019, muitos dos quais ainda não foram processados.

Os números foram divulgados em um comunicado em 22 de outubro da organização Sephardic Heritage International, com sede em Washington, DC.

Tanto Portugal quanto a Espanha aprovaram leis em 2015 concedendo cidadania aos descendentes de judeus sefarditas, medidas que ambos os governos disseram que visavam expiar a expulsão de centenas de milhares de judeus da Península Ibérica durante a Inquisição.

A janela para a lei espanhola deveria fechar no ano passado, mas foi prorrogada até novo aviso. A lei portuguesa é aberta. Em ambos os países, a tarefa de examinar os pedidos foi entregue a organizações judaicas locais.

Domingos Fezas Vital, o embaixador de Portugal nos Estados Unidos, disse em uma videoconferência online co-organizada pelo Sephardic Heritage International em 22 de outubro que a Inquisição foi um erro. A região “se sujeitou ao que chamaríamos hoje, uma forma de fuga de cérebros”, disse ele.


Publicado em 07/11/2020 09h33

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