O segredo para a felicidade israelense: comunidade e significado e não riqueza

Casamento em Karnei Shomron. (Nati Shohat / Flash90)

Os dados oficiais revelam que os residentes das cidades listadas como tendo o “padrão de vida mais baixo”, na verdade, relatam um maior senso de pertencimento comunitário do que suas contrapartes mais ricas.

Os resultados de uma pesquisa recente conduzida pelo Escritório Central de Estatísticas de Israel (CBS) ilustram o ditado de que “dinheiro não compra felicidade”.

A CBS analisou 16 cidades com base em seu padrão de vida. As cidades foram divididas em três categorias.

A primeira categoria inclui as cidades com o mais alto padrão de vida: Kfar Saba, Ramat Gan, Rehovot, Tel Aviv-Jaffa e Rishon Lezion. O segundo grupo incluiu Holon, Beersheba, Petach Tikvah, Haifa, Netanya e Bnei Brak, todas classificadas como cidades com qualidade de vida de nível médio. O terceiro grupo consistia em Beit Shemesh, Ashkelon, Ashdod, Bat Yam e Jerusalém, cujos padrões de vida a CBS classificou mais baixo.

As cinco primeiras cidades se destacam pelo emprego, densidade habitacional, capacidade de promoção no trabalho, acesso a computadores e mais possibilidades de ascensão profissional para as mulheres. O investimento na aparência das cidades também ficou evidente, com ênfase em parques, saneamento e meio ambiente.

A pesquisa revela uma grande lacuna entre as cidades ricas e as da terceira categoria.

Os moradores de Beit Shemesh, por exemplo, relataram maior confiança no sistema de saúde e sentimento de pertencimento, graças aos familiares e ao trabalho voluntário. Ashkelon ostentava o maior número de pessoas com mais de 30 anos com ensino superior. Ashdod relatou o mais alto nível de segurança na ciberesfera. Bat Yam tinha a menor taxa de mortalidade infantil e seus residentes relataram a maior satisfação com o sistema de transporte e confiança no governo.

Os residentes de Jerusalém relataram os níveis mais baixos de solidão e depressão.


Publicado em 31/12/2020 23h23

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