Investigação: o chefe do programa nuclear do Irã foi morto por uma metralhadora disparada por satélite

O carro onde Fahrizadeh estava

O New York Times relata que partes da metralhadora robótica, pesando mais de uma tonelada, foram contrabandeadas para o Irã e montadas em uma caminhonete estacionada na cidade de Esbard, perto da capital Teerã. Um total de 15 tiros foram disparados durante o assassinato de Fahrizadeh

O New York Times publicou hoje (sábado) novos detalhes sobre o assassinato do chefe do programa nuclear do Irã, Muhsin Fahrizadeh, em novembro passado. Um artigo de Ronen Bergman e Franz Passihi afirmou que Fahrizadeh foi morto com uma metralhadora pesada disparada por satélite.

Partes da metralhadora robótica, que pesava mais de uma tonelada, teriam sido contrabandeadas para o Irã e montadas em uma caminhonete estacionada na cidade de Esbard, perto da capital Teerã. Um total de 15 tiros foram disparados durante o assassinato.

Já em fevereiro, o Jewish Chronicle, com sede em Londres, relatou que Fahrizadeh havia sido assassinado usando uma metralhadora operada remotamente, que o Mossad contrabandeara para o Irã em partes por vários meses. O relatório, que contou com fontes de inteligência, disse que o assassinato foi realizado por um grupo de cerca de 20 agentes israelenses e iranianos após uma vigilância que durou cerca de oito meses. De acordo com o jornal, a operação foi realizada somente por Israel, sem envolvimento dos americanos, mas as autoridades americanas receberam uma atualização com antecedência.


Publicado em 18/09/2021 15h52

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