
Não se deixe enganar pela hipocrisia da esquerda sobre liberdade de expressão
O problema não é apenas deportar pessoas que apoiam uma guerra genocida contra Israel, mas também a resistência delas em acabar com a ideologia “woke” tóxica que tomou conta da educação nos Estados Unidos.
Na última semana, manifestantes de esquerda contrários ao sionismo (o movimento que defende o direito de Israel existir como nação judaica) foram às ruas em Nova York, em locais como a Universidade Columbia e a Trump Tower. Eles também escreveram artigos em jornais e sites progressistas, defendendo um novo “herói” da luta para “libertar a Palestina” – o que, na prática, significa destruir Israel.
Esses grupos não estão sozinhos:
Muitos liberais americanos e a maioria dos democratas apoiam Mahmoud Khalil, um dos líderes das manifestações pró-Hamas e antissemitas que vêm acontecendo na Universidade Columbia desde os ataques terroristas liderados pelo Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023. Khalil foi preso pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos EUA (ICE). Segundo o Secretário de Estado Marco Rubio, estrangeiros que vêm estudar nos EUA, mas usam esse privilégio para apoiar grupos terroristas, participar de atividades ilegais e espalhar ódio contra judeus, perdem o direito de ficar no país. Por isso, o governo pode deportá-los.
A revolução cultural de Trump
Para os que são contra todas as políticas do presidente Trump, Khalil é visto como um mártir tanto da “resistência” ao governo quanto da causa para eliminar o Estado judeu. Eles acham um absurdo que Trump queira punir escolas que toleram o antissemitismo e deportar estudantes estrangeiros que apoiam o terrorismo e alimentam o ódio contra judeus nas universidades americanas. Dizem que a prisão e possível deportação de Khalil mostram que Trump é autoritário e quer acabar com a liberdade de expressão.
Mas vai além disso. As elites educadas, que hoje são a base do Partido Democrata, veem a guerra de Trump contra as universidades dominadas pela esquerda – que permitiram o aumento do antissemitismo – como um ataque pessoal a elas e a tudo o que valorizam. Quando o colunista do Washington Post e apresentador da CNN, Fareed Zakaria, chamou essa campanha de Trump de “revolução cultural”, ele não estava totalmente errado.
Porém, o que Trump está tentando fazer não tem nada a ver com a Revolução Cultural da China, que foi uma destruição violenta liderada por Mao Tsé-Tung contra o conhecimento ocidental e qualquer oposição interna. Pelo contrário, o governo quer salvar a educação americana dos “progressistas” que a transformaram em um sistema de doutrinação “woke”, desde o ensino básico até as universidades mais famosas. Esses progressistas agora posam de defensores dos “especialistas” contra o que chamam de revolta dos ignorantes liderada por Trump. Mas, na verdade, o que a esquerda está fazendo, com apoio de muitos liberais, é tentar derrubar os pilares da civilização ocidental e da democracia americana. Eles querem substituir os valores tradicionais do Ocidente, como a igualdade, por uma visão “woke” baseada em diversidade, equidade e inclusão (DEI), que vem de ideias problemáticas como a teoria crítica da raça, a interseccionalidade e o colonialismo de colonos. Essas teorias pregam uma guerra racial sem fim entre “pessoas de cor”, sempre vistas como vítimas, e os “brancos opressores”.
Agentes federais dos EUA prendem ex-estudante da Universidade Columbia que liderou protestos#Columbia
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Marco Rubio, declarou: “Vamos cancelar os vistos e/ou green cards de apoiadores do Hamas na América para que eles possam ser deportados.
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Judeus como alerta
O fato de judeus e Israel serem falsamente chamados de “brancos” e opressores – ignorando que os judeus foram perseguidos por dois mil anos – é só uma parte do problema que essa ideologia “woke” causa a todos os americanos. Como sempre, os judeus são os primeiros a sofrer. Eles se sentiam em casa em universidades onde prosperaram por mais de um século, depois que as barreiras contra sua admissão caíram. Agora, são alvos dos progressistas simplesmente por serem bem-sucedidos, tanto nos EUA quanto em Israel, e por carregarem o peso do antissemitismo, o ódio mais antigo do mundo.
Em tempos menos polarizados, ou se o ódio a Trump não fosse tão central no debate político, extremistas como Khalil e seus apoiadores na esquerda seriam isolados. Os que se dizem liberais perceberiam o perigo das ideias tóxicas dos progressistas para tudo o que valorizam e entenderiam que esses radicais deveriam ser rejeitados e combatidos. Mas muitos liberais adotaram essas ideias para se alinhar à moda política da esquerda ou foram doutrinados por elas na escola. Por isso, eles automaticamente defendem um apoiador de terrorismo estrangeiro como se fosse um símbolo da liberdade de expressão.
Os objetivos da turma pró-Hamas
Khalil é neto de árabes que fugiram do território que hoje é Israel em 1948, quando a guerra para destruir o recém-criado Estado judeu falhou. Ele nasceu na Síria, depois virou cidadão argelino e estudou no Líbano antes de ir aos EUA em 2022 com um visto de estudante para fazer pós-graduação. Lá, conseguiu um green card ao se casar com uma americana, o que lhe permitiu ficar legalmente e arrumar emprego. Um dos trabalhos dele foi como oficial de assuntos públicos na UNRWA, uma agência da ONU ligada ao Hamas que ajuda a manter o conflito com Israel.
Na Columbia, Khalil foi um dos líderes mais visíveis das manifestações pró-Hamas desde 7 de outubro, que incluíram acampamentos ilegais e ocupações de prédios e bibliotecas da universidade. Apesar de a mídia liberal retratar isso como idealismo em apoio aos palestinos sofredores, Khalil e seus seguidores deixaram claro seus objetivos. Eles não são ativistas pela paz. Seus panfletos e gritos mostravam apoio ao Hamas, grupo terrorista que matou 1.200 pessoas e sequestrou 251 em 7 de outubro. Eles defendiam abertamente o terrorismo, como até o The New York Times noticiou.
A esposa grávida de Khalil reclama que ele foi “sequestrado” pelo ICE e fala da crueldade disso. Mas é irônico, já que ela e o marido não se importam com os sequestros de israelenses – sem falar nos assassinatos, estupros e torturas de judeus naquele dia. Eles apoiam o objetivo genocida do Hamas de expulsar os judeus de sua terra histórica (“do rio ao mar”) e seus métodos terroristas (“globalizar a intifada”). Não é surpresa que essas manifestações “pacíficas” às vezes tenham virado violência e intimidação, a ponto de alguns recomendarem que judeus deixassem o campus.
Especialista alerta sobre antissemitismo nas redes sociais: “uma mudança preocupante na narrativa”#Antissemitismo
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Uma organização que luta contra o antissemitismo está alertando que o que acontece nas redes sociais é inaceitável e perigoso.
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Hipocrisia sobre liberdade de expressão
Não dá para levar a sério quando dizem que a prisão de Khalil é uma campanha de Trump contra a liberdade de expressão. As mesmas vozes que defendem Khalil ficaram quietas durante o governo Biden, que tentou silenciar quem discordava de suas políticas na pandemia e em outros temas. Esse governo trabalhou com redes sociais e empresas de internet para censurar opositores, numa atitude contra a democracia, apesar de dizerem o contrário.
O Departamento de Justiça de Biden também perseguiu pais que protestavam contra ideologias radicais nas escolas dos filhos e pessoas que faziam atos pacíficos contra o aborto. Mas os liberais não se importaram. Alguns, como a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), até abandonaram sua antiga posição de defender toda liberdade de expressão, agora só protegendo quem concorda com eles e apoiando a repressão de conservadores.
Violência não é liberdade de expressão
Mesmo assim, surge a dúvida: será que os conservadores também são hipócritas ao apoiar a deportação de apoiadores do Hamas? Não. Khalil e outros estrangeiros não estão sendo deportados por suas opiniões. Qualquer um pode pensar e dizer o que quiser, por mais odioso que seja. Mas Khalil e seu grupo na Columbia transformaram esse apoio ao genocídio dos judeus em atos de assédio e violência, quebrando as regras da universidade (que, aliás, não foram aplicadas por uma administração que simpatizava com os manifestantes) e a lei.
Por isso, estrangeiros como ele podem ser expulsos dos EUA com base em regras já existentes. Mesmo com green card, quem viola a lei ou os termos de entrada no país pode perdê-lo. E é quase certo que Khalil mentiu sobre suas intenções e ligações para entrar nos EUA e conseguir o green card.
Departamento de educação dos eua alerta 60 universidades por suposto Ódio contra judeus#Antissemitismo
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O Departamento de Educação dos EUA enviou cartas a 60 universidades, avisando que elas podem enfrentar punições se não protegerem estudantes judeushttps://t.co/Lto4PUsl3E pic.twitter.com/ZgK2WmzYrW
O problema maior – estudantes estrangeiros
O ponto principal, porém, não é só o destino de Khalil ou de outros antissemitas que podem ser deportados. É como os progressistas e seus aliados islamistas tomaram conta das universidades americanas, tornando-as lugares hostis para judeus. Parte disso vem da influência de estudantes estrangeiros. Muitos acham que numa universidade como Columbia os alunos são americanos selecionados por mérito. Mas, segundo o site da própria universidade, a maioria dos estudantes e pesquisadores lá são estrangeiros. Diferente de muitos americanos, esses alunos, especialmente de países do Oriente Médio (exceto Israel), pagam mensalidades integrais, sem bolsas.
A transformação de escolas como Columbia em centros de ódio contra Israel e judeus não é só culpa da esquerda americana, mas também de uma campanha do mundo árabe e muçulmano para ganhar influência nos EUA. Ainda assim, o que está em jogo com os planos de Trump de cortar verba de escolas que toleram antissemitismo vai além disso.
O futuro em risco
As teorias tóxicas da esquerda, que pintam a civilização ocidental e os EUA como racistas incuráveis, já causaram um estrago enorme nas humanidades e até nas ciências, como escreveu a autora Heather Mac Donald. Além do dano à educação, essas ideias, apoiadas por grandes universidades, afetam a sociedade americana como um todo, incluindo empresas, jornalismo e governo. O que acontece em escolas como Columbia, Harvard e Yale não fica lá – espalha-se porque os formados nesses lugares têm muita influência no país.
Os judeus podem ser os mais vulneráveis agora, mas a dominação do sistema educacional pela esquerda ameaça todos os americanos. Se os esforços de Trump falharem e a visão “woke” que ataca valores como liberdade e igualdade vencer, o futuro dos EUA estará em risco de um jeito que poucos outros perigos conseguem igualar.
O ataque de Trump a essas escolas não é uma guerra contra a educação. É uma batalha para salvá-la – e os EUA – num momento em que uma revolução contra essa cultura nas universidades é urgentemente necessária. Os liberais que dizem ser contra as ideias de Khalil, mas lutam por seus direitos (algo que não fariam por conservadores) e tentam impedir os cortes de verba de Trump, não estão só prejudicando a segurança dos judeus. Estão traindo os valores da civilização ocidental que garantem suas próprias liberdades e a existência da república americana.
Publicado em 17/03/2025 07h59
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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