
O chefe do Exército de Israel promete que “a única coisa que pode nos parar é a libertação dos nossos reféns”, enquanto tropas iniciam nova ofensiva com fortes ataques aéreos
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou na quarta-feira que as forças do Exército israelense (IDF) estão abrindo um novo corredor de segurança no sul de Gaza. Esse corredor deve separar a cidade de Rafah do resto da Faixa de Gaza, como parte de uma estratégia para pressionar o Hamas a libertar reféns.
Netanyahu disse, em um vídeo, que Israel está “mudando de estratégia” em Gaza e criando um “segundo corredor Philadelphi”, referindo-se à área na fronteira entre Gaza e o Egito. Ele afirmou que as forças da IDF estão tomando o “Corredor Morag”, uma região que divide Rafah de Khan Younis, ao norte. Esse local já foi um assentamento israelense com o mesmo nome, abandonado em 2005, quando Israel se retirou de Gaza.
Netanyahu considera o controle do Corredor Philadelphi uma prioridade nas negociações de cessar-fogo, argumentando que, sem a presença do Exército ali, armas poderiam ser contrabandeadas para Gaza. Apesar disso, ele aceitou, em um acordo de reféns em janeiro, retirar as tropas desse corredor até o 50º dia do acordo – uma promessa que Israel acabou descumprindo. As tropas continuam na área e até ampliaram sua presença.

Israel também retomou o controle do Corredor Netzarim, que corta o norte de Gaza, incluindo a Cidade de Gaza, do resto da Faixa. Esses dois corredores vão da fronteira com Israel até o Mar Mediterrâneo.
Segundo Netanyahu, essa nova ofensiva militar da IDF é uma forma de forçar o Hamas a aceitar as condições de Israel para um cessar-fogo e a libertação dos reféns. As tropas estão avançando do norte e do sul, enquanto civis são evacuados para o centro de Gaza.
“Estamos dividindo a Faixa e aumentando a pressão aos poucos para que eles devolvam nossos reféns. Quanto mais demorarem, maior será a pressão”, disse Netanyahu.
As declarações vieram junto com uma intensificação da ofensiva da IDF, que enviou mais uma divisão militar para o sul de Gaza e realizou fortes ataques aéreos para preparar o avanço por terra. Com isso, agora são três divisões atuando em Gaza.
A IDF informou que atacou mais de 50 alvos do Hamas e de outros grupos terroristas durante a noite. Ao longo do dia, dezenas de outros ataques ocorreram em diferentes partes de Gaza.
Relatos palestinos dizem que mais de 40 pessoas morreram nos bombardeios, incluindo 19 em uma clínica da ONU em Jabalia. Esses números não foram confirmados. A IDF afirmou que atingiu um centro de comando do Hamas dentro da clínica e tomou medidas para evitar mortes de civis.
Na quarta-feira à noite, dois foguetes foram disparados do norte de Gaza em direção à cidade israelense de Sderot, mas foram interceptados pelas defesas aéreas, sem deixar feridos ou danos.
Depois disso, a IDF emitiu um alerta de evacuação para os palestinos nas áreas de Beit Hanoun e Jabalia. O porta-voz do Exército em árabe, coronel Avichay Adraee, publicou um mapa no X com as áreas a serem evacuadas, chamando-o de “aviso final” antes de novos ataques.
A região entre Rafah e Khan Younis é uma das poucas em Gaza onde as tropas terrestres ainda não tinham atuado. A IDF já havia pedido que os palestinos deixassem a área antes da ofensiva. No norte, o Exército também está expandindo uma zona de segurança ao longo da fronteira.
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Mais tarde, o chefe da IDF, tenente-general Eyal Zamir, e o chefe do Shin Bet, Ronen Bar, visitaram as tropas no bairro Tel Sultan, em Rafah. Zamir prometeu que “só a libertação dos reféns pode nos fazer parar”. Bar, que está sendo demitido por Netanyahu, reforçou que “o Hamas vai continuar pagando enquanto os 59 reféns não forem devolvidos”.
O Exército destacou que o objetivo principal dessa nova operação em Rafah é pressionar o Hamas a soltar os reféns.
Enquanto a IDF avança, Olga Cherevko, porta-voz do escritório de ajuda humanitária da ONU, disse que mais de 60% de Gaza agora é considerada uma “zona proibida” por causa das ordens de evacuação de Israel.
Mais cedo, o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que a ofensiva busca tomar “grandes territórios” em Gaza. Segundo ele, as tropas vão limpar áreas de “terroristas e infraestrutura” e capturar territórios que serão adicionados às zonas de segurança de Israel.
A operação começou dias após a IDF emitir um alerta de evacuação para toda a região de Rafah e uma grande área entre Rafah e Khan Younis. Foi a maior ordem de evacuação desde que a ofensiva contra o Hamas foi retomada neste mês, encerrando um cessar-fogo de dois meses. Isso aconteceu durante o Eid al-Fitr, uma festa muçulmana que marca o fim do Ramadã.

Katz também pediu aos moradores de Gaza que “ajam agora para derrubar o Hamas e trazer todos os reféns de volta”.
Grupos terroristas em Gaza ainda seguram 59 reféns, incluindo 58 dos 251 sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Entre eles, estão os corpos de pelo menos 35 reféns confirmados mortos pela IDF.
Israel retomou os bombardeios intensos em Gaza em 18 de março e lançou uma nova ofensiva terrestre, acabando com quase dois meses de trégua na guerra com o Hamas.
Pelo acordo de cessar-fogo de 19 de janeiro, as negociações para a segunda fase deveriam começar semanas após a primeira, mas Netanyahu se recusou, dizendo que a guerra só termina quando o Hamas perder seu poder militar e de governo. Já o Hamas rejeitou várias propostas para estender a primeira fase enquanto libertava reféns aos poucos.
Publicado em 03/04/2025 00h24
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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