Anel de ouro descoberto na Cidade de Davi revela detalhes sobre a misteriosa era helenística em Jerusalém

Um anel de ouro de 2.300 anos foi descoberto na escavação do estacionamento de Givati “”na primavera de 2025. (Eliyahu Yanai/Cidade de David)

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Um anel de ouro com uma pedra vermelha, com cerca de 2.300 anos, foi encontrado sob o piso de uma construção da era helenística em Jerusalém, segundo anúncio da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) e da Cidade de Davi.

A descoberta aconteceu na escavação do Estacionamento Givati, no Parque Nacional das Muralhas de Jerusalém, bem perto de onde ficava o antigo Templo.

Esse anel é muito parecido com outro encontrado no mesmo local há um ano. Para os arqueólogos, é um mistério se os donos desses anéis eram judeus ricos, gregos importantes ou pessoas que misturavam as duas culturas.

De acordo com a Dra. Marion Zindel, da IAA, o anel reflete o estilo da moda da época helenística. “Quando Alexandre, o Grande, chegou à região em 333 a.C., os gregos trouxeram novas ideias e materiais do leste, como Índia e Pérsia, que mudaram o jeito de fazer joias. Misturar ouro com pedras coloridas virou uma marca desse período, algo que continuou até a era bizantina”, explicou ela.

Os arqueólogos acreditam que os anéis podem ter pertencido a uma menina que estava prestes a se casar. Eles foram encontrados junto com um brinco de bronze, também sob o piso de um grande prédio público, o que sugere que não estavam ali por acaso. “O ouro era muito valioso, então é improvável que dois anéis tenham sido perdidos por acidente durante a construção. A presença de outras joias indica que foram enterrados de propósito”, disse Zindel.

Por causa do tamanho pequeno dos anéis, os pesquisadores acham que pertenciam a uma criança. Uma teoria é que eles foram enterrados como parte de um ritual grego, em que meninas enterravam objetos de sua infância na véspera do casamento. Um exemplo parecido foi encontrado em Tel Kedesh, no norte de Israel, onde objetos como uma estatueta do deus grego Eros, peças de jogos e ferramentas de escrita foram descobertos sob o piso de um prédio helenístico, também ligados à vida de uma jovem.

Mais um anel de ouro é encontrado na Cidade de Davi, em Jerusalém.

– Esse com 2300 anos.

– A arqueologia é a maior evidência que mostra quem realmente são os primeiros moradores da região: Os judeus.

– E a genética mostra quem são os estrangeiros: Os palestinos.


Jerusalém na era helenística

A era helenística começou quando Alexandre, o Grande, conquistou a Síria e Israel em 333 a.C. e durou até meados do século I a.C., quando os romanos assumiram o controle. Esse período inclui o reinado da dinastia hasmoneu, que governou Israel após uma revolta contra o Império Grego-Selêucida, celebrada no feriado judaico de Hanukkah.

Segundo o Prof. Yuval Gadot, da Universidade de Tel Aviv, que lidera a escavação, pouco se sabe sobre como era a vida em Jerusalém nessa época. A escavação, financiada pela Fundação Cidade de Davi, busca descobrir mais sobre esse período. “A era helenística é bem documentada em fontes históricas, mas até agora tínhamos poucas informações arqueológicas sobre Jerusalém. Esses anéis, outras joias e as construções que encontramos estão começando a nos ajudar a entender melhor a cidade naquela época”, disse Gadot.

A escavação revelou um bairro inteiro, com prédios públicos e residenciais. As paredes e pisos de alta qualidade mostram que Jerusalém era uma cidade relativamente rica. Também foram encontrados selos, alguns não produzidos localmente, o que indica que a cidade tinha conexões com outras regiões.

Apesar das descobertas, ainda não está claro quem eram os moradores desse bairro tão próximo ao Templo. “Acreditamos que eles tinham alguma relação com o Templo, mas não sabemos exatamente qual”, explicou Gadot. Um dos selos encontrados mostra a imagem de uma mulher, possivelmente a deusa grega Atena. Como a lei judaica proíbe imagens de figuras humanas, isso levanta dúvidas: será que os moradores eram judeus que ignoravam essa regra, ou seriam estrangeiros, talvez administradores do império helenístico?

Para entender melhor, os pesquisadores estão analisando ossos de animais encontrados no local, que podem revelar o que as pessoas comiam (o consumo de carne de porco, por exemplo, também é proibido pela lei judaica). “Para compreender a identidade de Jerusalém na era helenística, precisaremos de mais descobertas e estudos. Isso vai levar tempo”, concluiu Gadot.


Publicado em 22/05/2025 20h27


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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