
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou na Conferência da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), realizada na terça-feira no Ministério das Relações Exteriores de Israel
Ele alertou que o antissemitismo, ou seja, o ódio contra os judeus, é uma ameaça não apenas ao povo judeu, mas a todas as sociedades livres.
O perigo do antissemitismo
Netanyahu descreveu o antissemitismo como uma “doença grave” que existe há milhares de anos. Ele lembrou que, durante o Holocausto, 6 milhões de judeus foram mortos, mas a Segunda Guerra Mundial, impulsionada por esse ódio, matou 60 milhões de pessoas no total. Citando seu pai, um historiador, ele disse: “O que começa com os judeus não termina com os judeus”. Segundo Netanyahu, se o mundo tivesse ouvido esses alertas na década de 1930, a história poderia ter sido diferente.
Aumento do antissemitismo após 7 de outubro
O primeiro-ministro destacou o aumento do antissemitismo após o ataque do Hamas em 7 de outubro, descrito por ele como “o ataque mais cruel contra os judeus desde o Holocausto”. Ele criticou protestos em capitais ocidentais e outros países que, segundo ele, “celebram assassinos, estupradores e sequestradores”. Esses protestos, disse, também queimam bandeiras de países como EUA, Reino Unido, Canadá e França, o que ele interpreta como um ataque às sociedades livres e à civilização ocidental. Para Netanyahu, Israel está lutando uma “guerra em oito frentes”, que é, no fundo, uma batalha da civilização contra a barbárie.
Mentiras históricas e atuais
Netanyahu comparou as mentiras antigas contra os judeus, como acusações de envenenar poços ou usar sangue de crianças cristãs, às propagandas nazistas que preparavam o terreno para o genocídio. Ele disse que o ataque de 7 de outubro foi uma tentativa de repetir o Holocausto, mas com uma diferença: “Os nazistas escondiam seus crimes. Esses [o Hamas] usaram câmeras GoPro e divulgaram orgulhosamente o que fizeram”. Ele também alertou sobre as intenções genocidas do Hamas e as ameaças abertas do Irã contra Israel.
Acusações contra Israel
Netanyahu refutou a ideia de que Israel ataca civis de propósito em Gaza, chamando essa acusação de uma violação das leis de guerra. Ele explicou que o Hamas comete “duplos crimes de guerra” ao usar civis como escudos humanos, colocando-os deliberadamente em áreas de combate. Comparou isso a situações de guerra, como o bombardeio britânico de uma sede da Gestapo em 1944, onde civis morreram acidentalmente.
Na guerra em Gaza, descrita como um “cenário fechado”, o Hamas impede que civis saiam das áreas de conflito, às vezes até atirando neles. Netanyahu defendeu a operação do exército israelense (IDF) em Rafah, onde 1,4 milhão de pessoas estavam concentradas. Apesar de alertas internacionais sobre possíveis milhares de mortes civis, ele disse que Israel criou uma zona segura na praia, a apenas 2 km de distância, e que “quase não houve vítimas civis” porque a maioria deixou a área.
Esforços para proteger civis
O primeiro-ministro destacou que Israel faz um esforço enorme para evitar mortes de civis, enviando milhões de mensagens de texto, ligações e panfletos pedindo que as pessoas saiam das áreas de combate. Ele afirmou que a proporção de civis mortos em relação a combatentes em Gaza é a menor já registrada em guerras urbanas modernas, segundo especialistas como John Spencer, da academia militar de West Point.
Desmentindo a fome em Gaza
Netanyahu também negou a acusação de que Israel provoca fome em Gaza. Ele disse que, desde o início do conflito, Israel permitiu a entrada de 1,8 milhão de toneladas de alimentos, água e remédios. Como prova, mencionou que prisioneiros palestinos capturados pelo exército não mostram sinais de desnutrição, mesmo após meses de guerra.
Chamado à ação
No final, Netanyahu pediu aos líderes de comunidades judaicas de todo o mundo que não tenham medo de combater o antissemitismo. “Levantem-se, falem a verdade, defendam o povo judeu e a civilização”, disse ele. Ele enfatizou que as pessoas respeitam quem luta pelos próprios direitos e incentivou todos a se posicionarem com coragem.
Resumo
Na conferência da IHRA, Netanyahu alertou que o antissemitismo ameaça não apenas os judeus, mas toda a civilização. Ele criticou o aumento do ódio após o ataque do Hamas em 7 de outubro, defendeu as ações de Israel em Gaza e refutou acusações de ataques a civis e de causar fome. Por fim, pediu que todos lutem contra o antissemitismo com coragem e determinação.
Publicado em 27/05/2025 21h34
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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