Lula e o lenço palestino em Paris

Lula em Paris

#Lula 

Hoje, 4 de junho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Paris para uma visita oficial usando um lenço palestino, chamado keffiyeh, que representa a luta do povo palestino

Esse gesto causou uma grande discussão, especialmente nas redes sociais, como o X, e em sites de notícias ligados à direita política. Muitos acusam Lula de ser antissemita (preconceituoso contra judeus) e de apoiar o Hamas, um grupo palestino considerado terrorista por países como Estados Unidos, Reino Unido e Israel. Vamos explicar de forma simples o que está por trás dessa confusão.

Por que o lenço causou polêmica?

O lenço palestino é um símbolo da causa palestina, que busca a criação de um país para os palestinos. Mas, para algumas pessoas, ele também está ligado ao Hamas, um grupo que realizou ataques violentos, como o de 7 de outubro de 2023, quando matou mais de 1.200 pessoas em Israel e sequestrou cerca de 250. A resposta de Israel, com bombardeios na Faixa de Gaza, também gerou muitas críticas no mundo todo. Lula sempre defendeu a criação de um Estado palestino, mas suas ações e palavras já causaram controvérsia antes.

Em fevereiro de 2024, Lula comparou as ações de Israel em Gaza ao Holocausto, quando milhões de judeus foram mortos por Hitler na Segunda Guerra Mundial. Essa fala fez Israel chamá-lo de “persona non grata” (alguém não bem-vindo) e foi elogiada pelo Hamas, o que gerou acusações de que Lula estaria do lado do grupo. Agora, ao chegar em Paris com o lenço palestino, ele reacendeu o debate. No X, pessoas escreveram coisas como: “Lula usa um lenço que apoia o Hamas, que mata pessoas, inclusive brasileiros. É uma ofensa a Israel e aos judeus? (@conservadorBR, 04/06/2025).

Críticas nas redes e em sites de direita

No X, a hashtag #LulaAntissemita ficou popular, com usuários dizendo que o lenço mostra que Lula apoia o Hamas. Um post disse: “Lula desfila com um lenço palestino, mas não condena o Hamas com força. Isso é apoiar o terrorismo? (@patriotaSP, 04/06/2025). Sites como Gazeta do Povo e Crusoé reforçam essas críticas. Eles lembram que, em 2004, o governo de Lula criticou Israel por matar um líder do Hamas, e que, em 2022, o Hamas parabenizou Lula por vencer as eleições, chamando-o de “defensor da liberdade”. Esses fatos são usados para dizer que Lula é próximo do Hamas.

A comparação com o Holocausto

A fala de Lula sobre o Holocausto é o principal motivo das acusações de antissemitismo. Israel disse que comparar suas ações ao Holocausto é uma ofensa grave aos judeus. O ministro de Israel, Israel Katz, escreveu no X: “Lula envergonha o Brasil com essa comparação antissemita? (@Israel_katz, 18/02/2024). A Confederação Israelita do Brasil (CONIB) também achou a fala errada, dizendo que não se pode comparar o Holocausto com outros eventos. O lenço em Paris foi visto como mais uma provocação.

Lula e o Hamas

Alguns dizem que Lula apoia o Hamas porque o grupo o elogiou em 2022 e porque ele demorou cinco dias para chamar os ataques de 2023 de terroristas. Um texto de 2021, assinado por pessoas do PT, dizendo que “resistência não é terrorismo”, também é usado como prova de que Lula seria “mole? com o Hamas. No X, um usuário escreveu: “Hamas agradeceu Lula em 2022, e agora ele usa esse lenço. Isso não é coincidência, é apoio? (@raphaellimasp, 04/06/2025).

O que Lula e seus aliados dizem?

Lula nega que seja antissemita ou que apoie o Hamas. Ele já condenou os ataques de 7 de outubro, dizendo que ficou “chocado com o terrorismo contra civis em Israel? e pedindo a libertação dos reféns. Ele defende a criação de um Estado palestino, uma ideia que o Brasil apoia há anos. Sobre o lenço, seus aliados dizem que ele representa apoio ao povo palestino, não ao Hamas. O ministro Paulo Pimenta escreveu no X: “O lenço é um símbolo da cultura palestina, não do terrorismo. Lula quer paz e defende os civis de Gaza? (@paulopimenta, 04/06/2025).

A deputada Gleisi Hoffmann, do PT, disse que Lula critica o governo de Israel, não os judeus. O jornalista Glenn Greenwald também defendeu Lula no X: “Acusar Lula de antissemitismo por usar um lenço ou criticar Israel é uma forma de calar quem defende Gaza. Até judeus criticam Israel sem serem antissemitas? (@ggreenwald, 04/06/2025).

O que isso tudo significa?

O lenço de Lula em Paris gerou muita discussão porque o keffiyeh é um símbolo forte, que alguns associam ao Hamas, embora seja, principalmente, um sinal de apoio aos palestinos. A comparação com o Holocausto foi criticada até por aliados de Lula, como o senador Rodrigo Pacheco, que a chamou de “errada”. Especialistas, como Michel Gherman, da UFRJ, dizem que a fala e o lenço podem parecer insensíveis, mas que Lula não tem histórico de ser contra judeus. Ele critica o governo de Israel, não o povo judeu.

As acusações de apoio ao Hamas vêm de fatos como o elogio do grupo em 2022, mas Lula já condenou o terrorismo e pediu paz. O lenço e suas falas se encaixam na posição do Brasil de apoiar um Estado palestino, mas são vistos como provocação por quem acha que ele é muito crítico de Israel.

Lula chegar em Paris com um lenço palestino aumentou as acusações de que ele é antissemita e apoia o Hamas, especialmente em posts no X e textos de sites de direita. A comparação com o Holocausto e o elogio do Hamas em 2022 alimentam essas críticas. Porém, Lula diz que condena o terrorismo e defende apenas os civis palestinos e a paz. A briga política no Brasil e no mundo faz gestos como o lenço virarem motivo de conflito, dificultando entender o que é verdade no meio de tantas opiniões.


Publicado em 04/06/2025 20h18


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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