
A Guerra do Golfo, em 1991, mudou para sempre a forma como Israel enfrenta conflitos
Naquele ano, o ditador iraquiano Saddam Hussein atacou Israel com mísseis Scud, em resposta à invasão do Iraque liderada pelo presidente americano George H.W. Bush. Ao todo, 39 mísseis foram lançados contra Israel, marcando um momento histórico: pela primeira vez, o país foi alvo de ataques de mísseis de longo alcance, vindos de um país com o qual não compartilhava fronteiras.
Antes disso, as guerras de Israel eram travadas em campos de batalha tradicionais, com tanques e aviões, em lugares como o deserto do Sinai ou as Colinas do Golan. Mas, em 1991, os mísseis de Saddam mudaram tudo. Eles não atingiam apenas soldados, mas também cidades como Tel Aviv e Haifa, colocando civis diretamente na mira. Isso mostrou que o perigo não estava mais apenas nas linhas de frente, mas também nas casas, escolas e creches.
O impacto psicológico e a necessidade de mudança
O impacto foi enorme. Durante os ataques, os israelenses se abrigavam em quartos selados, com janelas cobertas por plásticos e portas vedadas com fitas adesivas, sem saber se os mísseis carregavam armas químicas. O medo e a sensação de impotência eram grandes, especialmente porque os Estados Unidos pressionaram Israel para não retaliar. Essa experiência deixou claro que o país precisava de uma nova estratégia para proteger sua população.
Antes da Guerra do Golfo, a ideia de criar um sistema de defesa contra mísseis enfrentava muitas críticas. Alguns diziam que seria caro demais, outros que a tecnologia não era confiável ou que era melhor investir em aviões e estratégias de ataque. Mas, após os ataques de 1991, ficou evidente que a defesa contra mísseis era essencial.

A resposta de Israel
um escudo de proteção:
Israel, conhecido por sua capacidade de se adaptar rapidamente, começou a desenvolver um sistema de defesa em várias camadas. Esse sistema inclui:
Arrow: projetado para interceptar mísseis balísticos de longo alcance, como os lançados pelo Irã.
David”s Sling: criado para deter mísseis de médio alcance, vindos de lugares como Líbano ou Síria.
Iron Dome: voltado para ameaças de curto alcance, como os foguetes lançados de Gaza.
Iron Beam: um sistema a laser, mais recente, para reforçar a defesa.
Esse trabalho começou tomando forma ainda nos anos 1980, quando Israel e os Estados Unidos assinaram um acordo para desenvolver o sistema Arrow, dentro do programa “Star Wars? do presidente Ronald Reagan. Mas foi a Guerra do Golfo que transformou essa ideia em prioridade nacional. Em 1991, foi criada a Organização de Defesa contra Mísseis de Israel (IMDO), que liderou o desenvolvimento desses sistemas.
Além da defesa militar
protegendo os civis:
A Guerra do Golfo também mudou a forma como Israel protege sua população. Nos anos 1990, o governo passou a exigir que todas as novas casas tivessem quartos reforçados, chamados de mamadim, para servir como abrigos. Além disso, foram construídos mais abrigos públicos, e o país investiu em sistemas de alerta precoce e campanhas para preparar a população.
Embora nenhum sistema de defesa seja perfeito – e alguns mísseis possam atravessar as barreiras “, a diferença é enorme. Hoje, Israel consegue interceptar a maioria dos mísseis, ao contrário de 1991, quando o país dependia apenas de fitas adesivas, máscaras de gás e instruções para “beber água? e manter a calma.
A evolução de Israel e o papel de Netanyahu
Outro ponto interessante é a trajetória de Benjamin Netanyahu, que hoje é o primeiro-ministro de Israel. Em 1991, ele era vice-ministro e se tornou o principal porta-voz do país durante a guerra, aparecendo em canais como a CNN, muitas vezes usando uma máscara de gás. Suas falas transmitiam calma e confiança, ajudando a mostrar ao mundo que Israel estava resistindo com responsabilidade, mesmo sob ataque.
Hoje, Netanyahu não está mais apenas falando para as câmeras; ele lidera as decisões no comando do governo, em um momento em que Israel não só intercepta mísseis com eficiência, mas também tem a capacidade de responder aos ataques com precisão.
Do passado ao presente
Em 1991, Israel enfrentou mísseis com poucos recursos e muita incerteza. Hoje, o país tem um dos sistemas de defesa mais avançados do mundo, além de uma infraestrutura muito mais robusta para proteger seus cidadãos. Embora os desafios tenham crescido – o Irã, por exemplo, possui muito mais mísseis e com maior precisão do que o Iraque de Saddam “, Israel também evoluiu. O país não só bloqueia muitos desses ataques, mas também consegue responder de forma estratégica, algo impensável há 34 anos.
Essa transformação mostra como Israel aprendeu com o passado, tornando-se mais forte e preparado para enfrentar as ameaças de hoje.
Publicado em 15/06/2025 22h27
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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