O conflito entre diferentes gangues do Hamas, em Gaza

Gangues em Gaza

#Gangs 

Conflitos recentes epanorama mais claro sobre as tensões internas em Gaza envolvendo o Hamas, clãs locais, moradores e a suposta milícia liderada por Yasser Abu Shabab

As informações são organizadas em três seções principais, com foco no conflito com o clã Barbah, disputas pela ajuda humanitária e o surgimento da nova milícia. Incluo fontes confiáveis sempre que possível, mas destaco que algumas informações, especialmente de postagens no X, são inconclusivas e carecem de confirmação oficial. A análise também considera o contexto da crise humanitária e da repressão do Hamas, que intensificam essas tensões.

1. Conflito com o clã Barbah em Khan Yunis (junho de 2025)

Detalhes do conflito:#Y#

Postagens no X relatam que, em junho de 2025, confrontos violentos eclodiram em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, entre o Hamas e o clã Barbah, uma família influente na região. O estopim do conflito foi um incidente no qual membros da Unidade Arrow (Sahm), uma força especial do Hamas criada em novembro de 2024 para reprimir dissidências e manter o controle interno, atiraram no filho do mukhtar (líder comunitário) do clã Barbah, na área de Mawasi. Em retaliação, membros do clã atacaram agentes do Hamas no Hospital Nasser, um dos principais centros médicos de Gaza. Esses confrontos indicam uma escalada de tensões entre o Hamas e clãs locais, que tradicionalmente têm influência significativa em Gaza devido a laços familiares e redes comunitárias.

Contexto e possíveis motivações: #Y#

Repressão do Hamas: A Unidade Arrow foi criada para conter opositores internos e reforçar o controle do Hamas em Gaza, especialmente após a perda de líderes importantes, como Yahya Sinwar e Mohammed Deif, em 2024. A repressão a dissidências, incluindo clãs que desafiam a autoridade do Hamas, pode ter provocado o confronto com o clã Barbah. O ataque ao filho do mukhtar sugere uma ação direta contra uma figura de influência local, possivelmente para intimidar o clã ou neutralizar sua resistência.

Controle de recursos: Clãs em Gaza frequentemente disputam o controle de recursos escassos, como ajuda humanitária, especialmente em meio à crise atual, com 95% da população sem acesso a água potável e fome generalizada, segundo a ONU. O clã Barbah pode estar resistindo à apropriação de suprimentos pelo Hamas, o que explicaria a escalada do conflito.

Impacto local: O ataque no Hospital Nasser, um local crítico para a população em meio à destruição de 69% da infraestrutura de Gaza, sugere que esses conflitos internos estão afetando áreas civis, agravando a insegurança e o caos.

Postagens no X: Usuários como @LeoKasura#Y# e @jjobrasil#Y# relataram o incidente, destacando a Unidade Arrow e o ataque ao clã Barbah. No entanto, essas informações não foram verificadas por fontes jornalísticas independentes, o que limita sua confiabilidade.

Não há menção direta ao clã Barbah em fontes da web disponíveis, mas relatos sobre tensões entre o Hamas e grupos locais corroboram o contexto de conflitos internos.

Observação: A falta de cobertura detalhada em fontes confiáveis sugere que o incidente pode ser localizado ou exagerado nas redes sociais. O controle do Hamas sobre a mídia em Gaza e as restrições de acesso à região dificultam a obtenção de informações verificadas.

Povo de Gaza, trabalhadores de Gaza. O invasor tenta acabar com vocês, mas vocês resistiram, garantindo os caminhões de ajuda. Isso é um começo! Um passo em direção a uma organização de base completa para os pobres e trabalhadores. Sem Hamas, sem gangues, sem aproveitadores. Unidade dos trabalhadores.

2. Disputas pela ajuda humanitária

Detalhes das tensões:#Y#

Há relatos de crescente resistência de moradores de Gaza contra o Hamas devido à apropriação de ajuda humanitária pelo grupo. Postagens no X mencionam conflitos entre “gangues armadas” e o Hamas pelo controle de suprimentos, refletindo a insatisfação da população com a gestão do Hamas em meio à crise humanitária. Um exemplo específico é a suspensão de ajuda humanitária por Israel em junho de 2025, após alegações de que o Hamas estava confiscando suprimentos. Imagens de homens mascarados em caminhões de ajuda circularam, mas clãs locais afirmaram que esses indivíduos protegiam os suprimentos, não os roubavam.

Contexto e fatores-chave: #Y#

Crise humanitária: A guerra em Gaza, iniciada em 7 de outubro de 2023, resultou em mais de 56 mil mortes palestinas e 131 mil feridos até maio de 2025, com destruição maciça de infraestrutura. A fome atinge quase 100% da população, e 95% não têm acesso a água potável, segundo a ONU. Nesse cenário, a ajuda humanitária é um recurso vital, mas sua distribuição tem sido problemática.

Apropriação pelo Hamas: O Hamas é acusado de desviar ajuda para fins militares ou para beneficiar seus membros, o que gera ressentimento entre a população. Um relatório da ONU confirmou que, em novembro de 2024, 98 de 109 caminhões de ajuda da ONU foram saqueados em áreas controladas por Israel, com clãs como o Abu Shabab sendo responsabilizados, mas o Hamas também é apontado como um dos principais responsáveis.

Resistência popular: A insatisfação com o Hamas é agravada pela repressão do grupo contra críticos e pela crise econômica, com metade da população desempregada e dois terços vivendo abaixo da linha da pobreza. Postagens no X sugerem que moradores estão começando a “agir por conta própria” contra o Hamas, indicando uma possível escalada de conflitos internos.

Postagens no X: Um usuário (@LeoKasura#Y#) relatou que “os palestinos cansaram da falsa ”ajuda internacional”” e estão agindo contra o Hamas. Outra postagem da Reuters mencionou a suspensão de ajuda por Israel e a negação de clãs locais de que o Hamas esteja roubando suprimentos.

Web: Relatos do Avvenire confirmam que mais da metade da ajuda humanitária em Gaza foi saqueada, com clãs no sul da Faixa, ocasionalmente aliados do Hamas, sendo responsabilizados. A ONU também relatou a suspensão de entregas de ajuda pelo cruzamento de Kerem Shalom devido a saques.

Observação: As acusações de saques de ajuda são controversas, com o Hamas e clãs locais negando envolvimento direto. A crise humanitária amplifica essas tensões, mas a falta de transparência e a manipulação de narrativas por todas as partes dificultam uma análise precisa.

3. Surgimento de nova milícia: Yasser Abu Shabab

Detalhes da milícia:#Y#

Uma nova milícia, chamada “Forças Populares” ou “Serviço Antiterror”, liderada por Yasser Abu Shabab, um palestino beduíno de cerca de 34 anos, emergiu em Gaza, especialmente na região de Rafah, no sul. Essa milícia, composta por 100 a 400 combatentes, muitos da tribo Tarabin, opõe-se ao Hamas e é acusada de saquear ajuda humanitária, embora Abu Shabab afirme proteger os suprimentos para distribuição às famílias locais. Relatos confirmam que Israel está fornecendo armas, incluindo rifles Kalashnikov capturados do Hamas, à milícia, com o objetivo de criar uma força local que rivalize com o Hamas. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu admitiu, em 6 de junho de 2025, que Israel “ativou clãs em Gaza” para salvar vidas de soldados israelenses, confirmando o apoio à milícia de Abu Shabab.

Isso não tem nada a ver com o Hamas, é o povo de Gaza que está organizando e protegendo o grupo. Os moradores de Gaza garantiram a ajuda por conta própria no depósito do PMA em Gaza, e agora a ajuda é distribuída com dignidade, sem a necessidade de arriscar a vida ou ser atacado por gangues apoiadas por Israel.

Conflitos com o Hamas:

Histórico de confrontos: O clã de Abu Shabab já enfrentou o Hamas em confrontos mortais. Em novembro de 2024, forças do Hamas atacaram o reduto da milícia em Khan Yunis, matando 20 pessoas, incluindo o irmão de Abu Shabab. O Hamas acusou Abu Shabab de ser um “espião de Israel” e tentou assassiná-lo novamente em maio de 2025, segundo um vídeo divulgado pelo grupo.

Controle de ajuda: Abu Shabab ganhou notoriedade ao assumir o controle de rotas de ajuda humanitária, como o cruzamento de Kerem Shalom, alegando proteger comboios da ONU e da Cruz Vermelha. No entanto, ele é acusado de saquear e revender suprimentos no mercado negro, o que ele nega, afirmando que distribui a ajuda para famílias famintas. Um memorando interno da ONU mencionou Abu Shabab como responsável pelo “saque sistemático” de ajuda.

Apoio de Israel: O apoio israelense à milícia reflete uma estratégia de enfraquecer o Hamas, semelhante à tática usada por Israel nas décadas de 1970 e 1980, quando permitiu a ascensão do Hamas para contrabalançar a OLP. No entanto, analistas, como Michael Milstein, ex-chefe de assuntos palestinos da inteligência militar israelense, acreditam que a milícia de Abu Shabab não tem legitimidade local e provavelmente será “esmagada” pelo Hamas.

Críticas e desafios:

A família de Abu Shabab e a tribo Tarabin se distanciaram dele, condenando suas ações e acusando-o de colaborar com Israel contra os interesses palestinos.

O Hamas denunciou Israel por armar “gangues criminosas” para promover o caos e a fome em Gaza, citando o apoio à milícia de Abu Shabab.

A milícia opera em uma área limitada de Rafah, sob controle militar israelense, e não conseguiu expandir sua influência, o que limita seu impacto.

Web: Artigos do O Globo, Exame, Observador, Opera Mundi, Estadão, Público, Portal Tela e Monitor do Oriente confirmam a existência da milícia de Abu Shabab, seu apoio israelense e os confrontos com o Hamas.

Postagens no X: Não há menção direta a Abu Shabab nas postagens fornecidas, mas relatos sobre conflitos internos e resistência ao Hamas corroboram o contexto.

Observação: Embora a milícia de Abu Shabab seja real e apoiada por Israel, sua relevância e legitimidade são questionadas. As acusações de saques e colaboração com Israel a tornam impopular entre muitos palestinos, e sua capacidade de desafiar o Hamas é incerta, dado o controle rígido do grupo em Gaza.

A ONU está pressionando por mais ajuda humanitária para Gaza, mas assim que os carregamentos chegam, eles são sequestrados por gangues armadas do Hamas e vendidos a preços inflacionados no mercado negro…

Contexto geral e análise

Os conflitos descritos refletem um momento de fragilidade no controle do Hamas em Gaza, agravado por: #Y#

Crise humanitária: A destruição causada pela guerra, com mais de 56 mil mortos e 131 mil feridos até maio de 2025, e a fome generalizada aumentam a insatisfação popular e criam espaço para tensões com clãs e moradores.

Enfraquecimento do Hamas: A morte de líderes como Yahya Sinwar, Mohammed Deif e Mohammed Sinwar em 2024 e 2025 enfraqueceu a estrutura de comando do grupo, possivelmente incentivando a emergência de opositores como Abu Shabab.

Estratégia israelense: O apoio a milícias como a de Abu Shabab repete táticas históricas de Israel, que já usou grupos internos para enfraquecer rivais palestinos, como o Hamas contra a OLP nas décadas passadas. No entanto, analistas alertam que essa estratégia pode ser contraproducente, criando mais instabilidade.

Limitações:

As informações sobre o clã Barbah e os confrontos específicos em Khan Yunis vêm exclusivamente de postagens no X, que não são verificadas por fontes confiáveis. A milícia de Abu Shabab é bem documentada, mas sua atuação e impacto permanecem limitados e controversos. A crise humanitária e a repressão do Hamas são amplamente confirmadas, mas os detalhes sobre conflitos internos requerem mais investigação devido à falta de acesso jornalístico a Gaza e ao controle de informação pelo Hamas.

Recomendação: Para acompanhar esses eventos, é essencial consultar fontes confiáveis como BBC News Brasil, Agência Brasil ou relatórios da ONU, além de monitorar comunicados oficiais de Israel ou do Hamas. Novas informações podem surgir à medida que a situação evolui.


Publicado em 26/06/2025 21h05


English version


Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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