
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) intensificarão suas ações se o governo sírio continuar ameaçando a comunidade drusa no sul da Síria, na região de Sweida
Ele afirmou que Israel não abandonará os drusos e manterá sua política de desarmamento na área.
Katz exigiu que o regime sírio pare de atacar os drusos em Sweida e retire suas forças. Caso isso não aconteça, ele alertou que os ataques israelenses contra as forças do governo sírio serão ainda mais fortes. “As IDF continuarão atacando até que as forças do regime se retirem, e em breve aumentarão a intensidade das respostas se a mensagem não for compreendida”, disse.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma organização baseada no Reino Unido, os confrontos no sul da Síria já causaram 248 mortes até quarta-feira. A organização também relatou a destruição de igrejas e casas na região, descrevendo os ataques do governo sírio como uma ofensa à “dignidade e propriedade? dos drusos.
Israel reforçou sua presença na fronteira com a Síria, enviando mais três unidades militares, incluindo uma da Polícia de Fronteira e outra da Brigada Golani, além de forças da polícia militar. Isso foi feito por preocupação com a possibilidade de drusos israelenses tentarem cruzar a fronteira para ajudar seus parentes na Síria.
O líder espiritual dos drusos em Israel, Sheikh Mowafaq Tarif, revelou que se reuniu com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e Katz, e expressou esperança de que os ataques de Israel se intensifiquem. Líderes drusos em Israel anunciaram uma greve geral e dias de protestos devido ao “massacre? na Síria, pedindo que a comunidade se prepare para ajudar os drusos sírios. Alguns drusos chegaram a cruzar a fronteira, mas foram trazidos de volta pelas forças israelenses.
? GENOCÍDIO EM CURSO NA SÍRIA – O MUNDO NÃO PODE SE CALAR ?
— Desiree Rugani (@desireerugani) July 16, 2025
Na região sul da Síria, combatentes islamistas ligados a Al-Julani massacraram cerca de 100 drusos, além de promoverem humilhações públicas como o barbeamento forçado de bigodes – um símbolo sagrado de identidade e… pic.twitter.com/nb6dyui9h7
Na terça-feira, Israel realizou ataques aéreos contra tropas do governo sírio em Sweida, na região de Jabal al-Druze (Montanha Drusa), visando tanques, veículos blindados e lançadores de foguetes. Esses ataques foram uma resposta às ações do regime sírio, que, segundo Israel, violou acordos que proíbem a entrada de forças e armas no sul da Síria, ameaçando a segurança de Israel.
O governo israelense destacou sua aliança com os drusos, citando laços familiares e históricos entre os drusos de Israel e da Síria. O primeiro-ministro Netanyahu ordenou ataques imediatos contra as forças sírias em Sweida para proteger a comunidade drusa.
Na terça-feira, grandes colunas de tropas sírias entraram em Sweida, um dia após Israel atacar tanques que se dirigiam à região. O ministro israelense Amichai Chikli denunciou nas redes sociais as atrocidades cometidas contra os drusos, comparando a violência aos ataques do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023. Ele criticou líderes internacionais, como o presidente francês Emmanuel Macron e autoridades da ONU, por não se pronunciarem contra esses abusos.
Após a queda do regime de Bashar Assad em dezembro, derrubado por jihadistas sunitas, Israel assumiu o controle de partes do lado sírio das Colinas de Golã para criar uma zona de segurança. O ministro Katz afirmou que as forças israelenses permanecerão na região do Monte Hermon e na zona de segurança por tempo indeterminado para proteger as comunidades de Israel.
Netanyahu também declarou que não permitirá a presença de forças leais ao novo líder sírio, Ahmed al-Shara (ex-terrorista da Al-Qaeda), no sul de Damasco.
Publicado em 16/07/2025 07h01
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
Geoprocessamento Sistemas para drones HPC |
![]() | Sistemas ERP e CRM Sistemas mobile IA |