Parlamento de Israel aprova moção a favor da soberania sobre Judeia, Samaria e Vale do Jordão

Uma enorme bandeira israelense, medindo quase 12 por 9 metros, perto da vila de Ateret, na região de Binyamin, em Samaria. Crédito: Conselho Regional de Binyamin.

#Judeia e Samaria 

Na quarta-feira, 71 dos 120 membros do Knesset, o parlamento de Israel, aprovaram uma moção que apoia a aplicação da soberania israelense sobre as regiões de Judeia, Samaria e Vale do Jordão

A proposta, apresentada por Dan Illouz (Likud), Simcha Rothman (Sionismo Religioso), Limor Son Har-Melech (Otzma Yehudit) e Oded Forer (Yisrael Beiteinu), teve apenas 13 votos contrários.

A moção destaca que “Judeia, Samaria e o Vale do Jordão são partes inseparáveis da Terra de Israel, o lar histórico, cultural e espiritual do povo judeu”. O texto lembra que, muito antes da criação do Estado moderno de Israel, essas regiões foram habitadas por antepassados e profetas do povo judeu, onde foram estabelecidos os fundamentos da fé e da cultura judaica. Cidades como Hebron, Nablus (Shechem), Shiloh e Beit El são descritas como “expressões vivas da presença contínua dos judeus na terra”.

A moção, chamada de “sugestão para discussão na agenda”, não obriga o governo a agir, mas é um marco simbólico. Dan Illouz declarou que, pela primeira vez, o Knesset expressou apoio oficial à soberania em Judeia e Samaria. “O recado é claro: essas regiões não são moeda de troca, são o coração do nosso país. Este é o início de uma decisão nacional. O mundo respeita posições claras sobre nosso direito à Terra de Israel”, afirmou ele ao JNS.

Yisrael Ganz, governador do Conselho Regional de Binyamin e presidente do Conselho Yesha, que representa comunidades judaicas em Judeia e Samaria, celebrou a aprovação como uma prova do desejo nacional de afirmar os valores e direitos de Israel sobre a região. “Este voto é um marco importante para fortalecer a segurança de todo o Estado de Israel. Peço ao governo que transforme essa decisão em realidade”, disse Ganz.

Apoiadores da moção, como o Movimento pela Soberania, fundado em 2010 por Nadia Matar e Yehudit Katzover, consideraram a aprovação um momento histórico, resultado de anos de esforços, incluindo manifestações, conferências e propostas. Eles pediram que o governo de Jerusalém avance com a implementação.

Na segunda-feira, centenas de israelenses, incluindo ministros e parlamentares, se reuniram no Knesset para uma conferência que pressionou o governo a estender imediatamente a lei israelense às áreas liberadas por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Em maio, o parlamento já havia aprovado uma declaração de apoio à soberania, mas com poucos deputados presentes.

Em fevereiro de 2024, o Knesset votou, por 99 a 11, a favor de uma decisão do governo que rejeita qualquer reconhecimento unilateral de um Estado palestino. A medida foi apoiada por todos os membros da coalizão e pela maioria dos partidos de oposição sionista, que se opõem a “imposições internacionais sobre um acordo permanente com os palestinos”.

Recentemente, o governo israelense alertou países europeus que o reconhecimento unilateral de um Estado palestino poderia levar Israel a estender a soberania sobre partes de Judeia e Samaria. Desde dezembro de 2022, o governo de Benjamin Netanyahu tem promovido uma expansão sem precedentes do controle de Jerusalém nessas regiões, aprovando 41.709 unidades habitacionais e 50 novas comunidades judaicas, segundo relatos.

Embora a moção não seja obrigatória, ela reforça o apoio político para a soberania em áreas consideradas centrais para a história e identidade de Israel, mas que também são motivo de disputas internacionais.


Publicado em 24/07/2025 04h10


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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