
O fracasso das negociações para um cessar-fogo e a libertação de reféns é resultado direto de uma crise de fome em Gaza, criada pelo Hamas, e não por Israel
Imagens de crianças famintas são chocantes e despertam nas pessoas o desejo de aliviar esse sofrimento. Esse sentimento está por trás da atual pressão diplomática contra Israel, com muitos países europeus exigindo que o país encerre a guerra contra o Hamas a qualquer custo.
A mídia e especialistas em política internacional têm destacado que a situação em Gaza é tão grave que os combates precisam parar imediatamente. Mesmo alguns apoiadores de Israel reconhecem que, após quase dois anos de acusações imprecisas ou falsas de fome e “genocídio” na região, agora há sinais confiáveis de que a fome está se espalhando. Isso está mudando a situação política e diplomática, favorecendo o Hamas.
Negociações prejudicadas pela propaganda
A crise, longe de aproximar o fim da guerra iniciada pelos ataques liderados pelo Hamas contra comunidades no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, tornou um acordo menos provável no curto prazo. O colapso das negociações para um cessar-fogo, promovidas pelo governo Trump, é resultado da vitória propagandística do Hamas. A estratégia do grupo de criar uma crise de fome, mesmo com comida e suprimentos disponíveis, não só causou sofrimento ao povo palestino, mas também deu ao Hamas poder para prolongar a guerra. Isso pressiona Israel, que está exausto, a ceder.
Não está claro se isso levará a um acordo de cessar-fogo que beneficie ainda mais o Hamas, permitindo que eles mantenham o controle de Gaza, ou se o grupo planeja continuar lutando, confiante de que o sofrimento dos palestinos presos no conflito aumentará a simpatia pela sua causa de destruir Israel.
O que sabemos é que aqueles que, por má intenção ou desconhecimento, ajudaram o Hamas criando essa crise de fome ou espalharam informações falsas, culpando Israel, são tão responsáveis quanto os terroristas. A ONU, organizações de direitos humanos e parte da mídia, que apoiam a estratégia do Hamas, têm grande responsabilidade pela fome em Gaza e pelo fracasso das negociações.
Hamas resiste
Dias atrás, muitos acreditavam que um acordo para encerrar os combates estava próximo. No entanto, a crise de fome fabricada pelo Hamas, que sabotou a entrega de suprimentos aos necessitados, não só aumentou a simpatia pela causa palestina e as críticas a Israel, mas também deu ao Hamas motivos para endurecer sua posição.
Quando as negociações pareciam próximas de um sucesso, o Hamas foi encorajado pela pressão de 25 países e da União Europeia, que exigiram o fim imediato da guerra. A França, que tem se mostrado mais hostil a Israel desde outubro de 2023, reconheceu um “Estado palestino”, um gesto simbólico que recompensa os terroristas, mesmo sem a existência real de tal nação.
Com manchetes destacando a fome em Gaza, o Hamas decidiu que não precisa ceder nas negociações. Eles querem manter reféns capturados em 7 de outubro e evitar pagar qualquer preço por iniciar a guerra com atrocidades e sacrificando civis palestinos. Se o Hamas sair de um acordo ainda controlando Gaza, poderá reconstruir suas forças militares e túneis terroristas, mantendo a ameaça contra Israel.
Uma fome fabricada
É crucial entender como a crise alimentar em Gaza foi criada.
Ao contrário do que dizem algumas reportagens, o problema não é Israel impedir a entrada de comida ou promover um “genocídio”. A principal causa é o preço dos alimentos, que disparou. Segundo o professor Yannay Spitzer, da Universidade Hebraica, o preço da farinha, um item essencial, aumentou 80 vezes desde o início da guerra.
Essa inflação não foi causada por Israel, mas pelo Hamas, que rouba a ajuda humanitária que entra em Gaza, guarda para seus membros ou vende a preços altíssimos aos civis palestinos. A ONU, que muitas vezes apoia a causa palestina contra Israel, alega que o país bloqueia caminhões de ajuda, mas mais de 900 caminhões com suprimentos já entraram em Gaza e estão com a ONU, que não os distribui. Israel sugeriu cinco rotas para entrega de alimentos, mas a ONU não as utilizou.
A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), criada pelos EUA e Israel para contornar a ineficiência da ONU, também tenta fornecer mais comida, mas enfrenta obstáculos do Hamas, que impede qualquer grupo além dele de controlar a distribuição. O Hamas também cria situações perigosas, atacando ou infiltrando multidões que buscam ajuda, levando a incidentes onde tropas israelenses, ameaçadas, disparam para o ar. Isso resulta em algumas vítimas, mas o Hamas e o Ministério da Saúde de Gaza, controlado por eles, exageram os números para culpar Israel.
Essas ações pioram a imagem de Israel no mundo, alimentando o antissemitismo e criando uma verdadeira escassez de alimentos em Gaza, que é inteiramente culpa do Hamas.
O preço de ceder
A pressão internacional, combinada com o cansaço de Israel e o desejo do governo Trump por um acordo diplomático, pode forçar Israel e os EUA a cederem ao Hamas. Isso poderia reduzir a propaganda que retrata Israel como um estado pária e o aumento do antissemitismo, além de liberar alguns reféns, mas não todos.
Um cessar-fogo daria um alívio temporário às forças israelenses, mas permitiria ao Hamas se rearmar com a ajuda internacional que chegará a Gaza. Isso os deixaria novamente como uma ameaça mortal a Israel.
Ceder ao Hamas não acabará com o sofrimento dos palestinos, que continuarão sob o controle de um grupo terrorista que os sacrifica em nome de sua “resistência” para destruir Israel. A fome em Gaza, criada pelo Hamas, é comparável a desastres humanitários causados por ditadores como Stalin e Mao, mas a culpa está sendo jogada em Israel por meio de mentiras e estereótipos antissemitas.
Após 22 meses de luta, a tentação de ceder à pressão é compreensível, mas lamentável. Líderes em Washington e Jerusalém enfrentam o dilema de resistir às acusações injustas enquanto o Hamas continua causando fome ao seu próprio povo. Ceder aos terroristas terá um custo alto, pago com o sofrimento de judeus e árabes, se o Hamas alcançar seu objetivo.
Publicado em 26/07/2025 01h05
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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