A estratégia do Hamas pressiona Israel, alimenta o antissemitismo e deixa palestinos famintos

Palestinos carregam sacos de farinha depois que caminhões de ajuda humanitária chegaram pela fronteira de Kerem Shalom, controlada por Israel, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 24 de julho de 2025. Foto de Abed Rahim Khatib/Flash90.

#Hamas 

O fracasso das negociações para um cessar-fogo e a libertação de reféns é resultado direto de uma crise de fome em Gaza, criada pelo Hamas, e não por Israel

Imagens de crianças famintas são chocantes e despertam nas pessoas o desejo de aliviar esse sofrimento. Esse sentimento está por trás da atual pressão diplomática contra Israel, com muitos países europeus exigindo que o país encerre a guerra contra o Hamas a qualquer custo.

A mídia e especialistas em política internacional têm destacado que a situação em Gaza é tão grave que os combates precisam parar imediatamente. Mesmo alguns apoiadores de Israel reconhecem que, após quase dois anos de acusações imprecisas ou falsas de fome e “genocídio” na região, agora há sinais confiáveis de que a fome está se espalhando. Isso está mudando a situação política e diplomática, favorecendo o Hamas.

Negociações prejudicadas pela propaganda

A crise, longe de aproximar o fim da guerra iniciada pelos ataques liderados pelo Hamas contra comunidades no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, tornou um acordo menos provável no curto prazo. O colapso das negociações para um cessar-fogo, promovidas pelo governo Trump, é resultado da vitória propagandística do Hamas. A estratégia do grupo de criar uma crise de fome, mesmo com comida e suprimentos disponíveis, não só causou sofrimento ao povo palestino, mas também deu ao Hamas poder para prolongar a guerra. Isso pressiona Israel, que está exausto, a ceder.

Não está claro se isso levará a um acordo de cessar-fogo que beneficie ainda mais o Hamas, permitindo que eles mantenham o controle de Gaza, ou se o grupo planeja continuar lutando, confiante de que o sofrimento dos palestinos presos no conflito aumentará a simpatia pela sua causa de destruir Israel.

O que sabemos é que aqueles que, por má intenção ou desconhecimento, ajudaram o Hamas criando essa crise de fome ou espalharam informações falsas, culpando Israel, são tão responsáveis quanto os terroristas. A ONU, organizações de direitos humanos e parte da mídia, que apoiam a estratégia do Hamas, têm grande responsabilidade pela fome em Gaza e pelo fracasso das negociações.

Hamas resiste

Dias atrás, muitos acreditavam que um acordo para encerrar os combates estava próximo. No entanto, a crise de fome fabricada pelo Hamas, que sabotou a entrega de suprimentos aos necessitados, não só aumentou a simpatia pela causa palestina e as críticas a Israel, mas também deu ao Hamas motivos para endurecer sua posição.

Quando as negociações pareciam próximas de um sucesso, o Hamas foi encorajado pela pressão de 25 países e da União Europeia, que exigiram o fim imediato da guerra. A França, que tem se mostrado mais hostil a Israel desde outubro de 2023, reconheceu um “Estado palestino”, um gesto simbólico que recompensa os terroristas, mesmo sem a existência real de tal nação.

Com manchetes destacando a fome em Gaza, o Hamas decidiu que não precisa ceder nas negociações. Eles querem manter reféns capturados em 7 de outubro e evitar pagar qualquer preço por iniciar a guerra com atrocidades e sacrificando civis palestinos. Se o Hamas sair de um acordo ainda controlando Gaza, poderá reconstruir suas forças militares e túneis terroristas, mantendo a ameaça contra Israel.

Uma fome fabricada

É crucial entender como a crise alimentar em Gaza foi criada.

Ao contrário do que dizem algumas reportagens, o problema não é Israel impedir a entrada de comida ou promover um “genocídio”. A principal causa é o preço dos alimentos, que disparou. Segundo o professor Yannay Spitzer, da Universidade Hebraica, o preço da farinha, um item essencial, aumentou 80 vezes desde o início da guerra.

Essa inflação não foi causada por Israel, mas pelo Hamas, que rouba a ajuda humanitária que entra em Gaza, guarda para seus membros ou vende a preços altíssimos aos civis palestinos. A ONU, que muitas vezes apoia a causa palestina contra Israel, alega que o país bloqueia caminhões de ajuda, mas mais de 900 caminhões com suprimentos já entraram em Gaza e estão com a ONU, que não os distribui. Israel sugeriu cinco rotas para entrega de alimentos, mas a ONU não as utilizou.

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), criada pelos EUA e Israel para contornar a ineficiência da ONU, também tenta fornecer mais comida, mas enfrenta obstáculos do Hamas, que impede qualquer grupo além dele de controlar a distribuição. O Hamas também cria situações perigosas, atacando ou infiltrando multidões que buscam ajuda, levando a incidentes onde tropas israelenses, ameaçadas, disparam para o ar. Isso resulta em algumas vítimas, mas o Hamas e o Ministério da Saúde de Gaza, controlado por eles, exageram os números para culpar Israel.

Essas ações pioram a imagem de Israel no mundo, alimentando o antissemitismo e criando uma verdadeira escassez de alimentos em Gaza, que é inteiramente culpa do Hamas.

O preço de ceder

A pressão internacional, combinada com o cansaço de Israel e o desejo do governo Trump por um acordo diplomático, pode forçar Israel e os EUA a cederem ao Hamas. Isso poderia reduzir a propaganda que retrata Israel como um estado pária e o aumento do antissemitismo, além de liberar alguns reféns, mas não todos.

Um cessar-fogo daria um alívio temporário às forças israelenses, mas permitiria ao Hamas se rearmar com a ajuda internacional que chegará a Gaza. Isso os deixaria novamente como uma ameaça mortal a Israel.

Ceder ao Hamas não acabará com o sofrimento dos palestinos, que continuarão sob o controle de um grupo terrorista que os sacrifica em nome de sua “resistência” para destruir Israel. A fome em Gaza, criada pelo Hamas, é comparável a desastres humanitários causados por ditadores como Stalin e Mao, mas a culpa está sendo jogada em Israel por meio de mentiras e estereótipos antissemitas.

Após 22 meses de luta, a tentação de ceder à pressão é compreensível, mas lamentável. Líderes em Washington e Jerusalém enfrentam o dilema de resistir às acusações injustas enquanto o Hamas continua causando fome ao seu próprio povo. Ceder aos terroristas terá um custo alto, pago com o sofrimento de judeus e árabes, se o Hamas alcançar seu objetivo.


Publicado em 26/07/2025 01h05


English version


Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


Artigo original:


Geoprocessamento
Sistemas para drones
HPC
Sistemas ERP e CRM
Sistemas mobile
IA