Piloto da Vueling que expulsou crianças judias de voo já treinou terroristas do 11 de setembro

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#Vueling 

Um piloto da companhia aérea Vueling, Ivan Chirivella, que ordenou a retirada de 50 crianças judias de um voo na semana passada, já havia treinado, em 2000, dois terroristas responsáveis pelos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos

Os passageiros do voo não sabiam desse passado do piloto.

O incidente aconteceu no dia 23 de julho, no aeroporto de Valência, na Espanha, em um voo da Vueling (VY8166) com destino a Paris. As crianças, de 10 a 15 anos, voltavam de um acampamento de verão na Espanha, organizado pelo Club Kineret. Elas embarcaram normalmente, mas algumas começaram a cantar músicas em hebraico. A tripulação alertou que chamaria a polícia se o canto continuasse. Segundo Karine Lamy, mãe de uma das crianças, em entrevista à emissora israelense i24NEWS, as crianças pararam de cantar quando solicitadas.

Mesmo assim, minutos depois, policiais da Guarda Civil Espanhola entraram no avião e ordenaram que todo o grupo, formado por 44 menores e oito adultos, saísse da aeronave. A responsável pelo grupo, uma jovem de 21 anos, foi algemada na frente das crianças e detida, mas liberada sem acusações. Um vídeo do momento da prisão viralizou nas redes sociais, mostrando os policiais pedindo que os passageiros colocassem os celulares no chão para não filmarem.

A Vueling deu uma versão diferente, alegando que o grupo causou problemas graves, como mexer em equipamentos de emergência e desobedecer à tripulação, o que teria colocado a segurança do voo em risco. A companhia negou que a decisão tenha relação com a religião dos passageiros, rejeitando qualquer acusação de discriminação.

Na sexta-feira, a Vueling confirmou que o piloto era Ivan Chirivella, nascido em 1976 nas Ilhas Canárias, mas não mencionou sua ligação com o 11 de setembro. Segundo o jornal *The Telegraph*, Chirivella trabalhou como instrutor de voo na Jones Aviation Academy, na Flórida, onde, em 2000, treinou Mohamed Atta e Marwan Al Shehhi, dois terroristas dos ataques de 11 de setembro. Atta pilotou o voo 11 da American Airlines, que atingiu a Torre Norte do World Trade Center, e Al Shehhi pilotou o voo 175 da United Airlines, que atingiu a Torre Sul, matando 2.753 pessoas.

Chirivella escreveu sobre essa experiência em um livro de 2003 chamado “Cúmplice Inocente”. Ele descreveu Atta e Al Shehhi como “rapazes normais”, apesar de atitudes “sexistas”, e disse que eles nunca falaram mal dos EUA. Ambos foram expulsos da escola de aviação por comportamento agressivo com funcionárias e por tentar falsificar documentos de treinamento.

Após os ataques de 11 de setembro, o FBI investigou Chirivella por sua conexão com os terroristas. Na época, ele disse ao jornal espanhol *El Mundo* que foi tratado de forma injusta pelos investigadores. Chirivella trabalha na Vueling desde 2006, com mais de 12.500 horas de voo em rotas para mais de 30 países, e também atua como instrutor em uma escola de aviação independente.


Publicado em 29/07/2025 09h07


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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