Vítimas do Hamas processam a UNRWA por apoio ao terrorismo

Israelenses protestam contra a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) em frente a um de seus escritórios em Jerusalém, em 20 de março de 2024. Foto de Yonatan Sindel/Flash90.

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Um grupo de cerca de 200 vítimas de ataques do Hamas e do Hezbollah, incluindo cidadãos americanos, entrou com uma ação judicial contra a UNRWA, a agência da ONU que ajuda refugiados palestinos

O processo, aberto em um tribunal federal dos Estados Unidos, acusa a UNRWA de apoiar o terrorismo.

O advogado Richard Heideman, que representa as vítimas e suas famílias, disse ao site JNS que a UNRWA se apresenta como uma organização humanitária, mas colabora ilegalmente com o Hamas, um grupo considerado terrorista. Ele afirmou que a ideia de que o Hamas oferece serviços “humanitários” ou “caritativos” é uma mentira que muitos países ignoram. “O Hamas é uma organização terrorista tão perigosa quanto o Estado Islâmico”, disse Heideman.

Segundo o processo, cerca de 13% do orçamento anual de 2,5 bilhões de dólares do Hamas vem da UNRWA. Além disso, muitos funcionários da agência também seriam membros do grupo terrorista. O documento alega que a UNRWA não nega que alguns de seus funcionários participaram diretamente dos ataques de 7 de outubro de 2023, embora tente minimizar a gravidade disso, dizendo que foi obra de poucos empregados desonestos, e não uma decisão oficial da organização.

As vítimas incluem pessoas atacadas pelo Hamas e pelo Hezbollah desde 2015, com destaque para o massacre de 7 de outubro de 2023 no sul de Israel. Um exemplo citado no processo é o de Shachar Deborah Troen Mathias e seu marido, Shlomi David Mathias, que foram brutalmente assassinados pelo Hamas em sua casa no kibutz Holit, uma pequena comunidade em Israel. O filho do casal, Rotem Eliyahu Mathias, também foi ferido no mesmo ataque.

O processo, que tem 38 páginas, detalha outros casos de ataques e descreve o sofrimento das vítimas. Ele pede indenizações com base em leis americanas contra o terrorismo, como o Anti-Terrorism Act e o Justice Against Sponsors of Terrorism Act, tanto contra a UNRWA quanto contra sua filial nos EUA, a UNRWA USA.

Normalmente, a ONU e suas agências têm imunidade contra processos judiciais devido a acordos internacionais. No entanto, Heideman argumenta que essa proteção não se aplica à UNRWA. Ele explica que, diferente de outras partes da ONU, como a Assembleia Geral ou o Conselho de Segurança, a UNRWA não tem imunidade garantida por lei, já que foi criada depois da fundação da ONU e não está explicitamente coberta por esses acordos.

Durante o governo Biden, o Departamento de Justiça dos EUA defendeu que a UNRWA tinha imunidade. Porém, o governo Trump reavaliou essa posição e, em abril, declarou que a agência não deveria ser considerada uma parte essencial da ONU e, portanto, não tem direito a imunidade.

O processo também critica a UNRWA por não reassentar os refugiados palestinos e por considerar todos os seus descendentes como refugiados para sempre, o que, segundo Heideman, prolonga o conflito. Ele diz que a agência espalha a falsa ideia de que existem 6,2 milhões de refugiados palestinos, mantendo campos de refugiados sem justificativa humanitária. “Essas pessoas têm direito à liberdade e ao reassentamento, mas a Autoridade Palestina não permite isso, usando os refugiados para culpar Israel”, afirmou.

Heideman conclui que a UNRWA deve ser responsabilizada por falhar em sua missão de ajudar os refugiados e por, em vez disso, apoiar o terrorismo, promovendo ódio e elogiando atos de violência.


Publicado em 08/08/2025 03h25


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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