O conteúdo da negação do Holocausto é “prontamente acessível” nas redes sociais e os algoritmos do Facebook o promovem “ativamente”, de acordo com um relatório publicado segunda-feira.
(JTA) – O Institute for Strategic Dialogue, com sede em Londres, descobriu que digitar ?holocausto? na função de pesquisa do Facebook trazia sugestões para páginas de negação, que direcionam os usuários a editores que vendem literatura revisionista e negação.
?Usando um método de descoberta ‘bola de neve’, descobrimos que quando um usuário segue páginas públicas contendo conteúdo de negação do Holocausto, o Facebook promove ativamente mais conteúdo de negação do Holocausto para esse usuário?, disse o relatório.
O relatório para download, intitulado “Hospedando o ‘Holohoax’: Um Instantâneo da Negação do Holocausto nas Mídias Sociais”, descobriu que o Facebook e o Twitter “fornecem um lar para uma comunidade estabelecida e ativa de negadores do Holocausto”. Ele também discute como as políticas de moderação de conteúdo adequadamente aplicadas podem ser eficazes para negar aos teóricos da conspiração uma plataforma pública em uma discussão sobre como o conteúdo da negação do Holocausto diminuiu significativamente no último ano no YouTube.
A negação do Holocausto no Reddit foi reduzida por meio de ?uma combinação de esforços de moderação e resistência de outros usuários?.
O relatório disse que existem 36 grupos no Facebook, com 366.068 seguidores, que são especificamente dedicados à negação do Holocausto ou hospedam esse tipo de conteúdo.
Publicado em 18/08/2020 12h59
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