Twitter segue o Facebook na proibição de postagens que negam o Holocausto

A política do Twitter não afirma explicitamente que negar eventos violentos é contra as regras | Ilustração: Reuters

A empresa diz que retirará postagens que negam o Holocausto por violar sua política de conduta odiosa.

O gigante da mídia social Twitter anunciou na quarta-feira que removeria as postagens que negavam o Holocausto, de acordo com suas regras de violação da política de conduta odiosa.

“A política do Twitter não afirma explicitamente que negar eventos violentos é contra as regras, mas uma porta-voz confirmou que ‘tentativas de negar ou diminuir’ eventos violentos, incluindo o Holocausto, seriam removidos com base na interpretação da política da empresa”, disse a empresa, de acordo com a agência de notícias financeiras Bloomberg.

O movimento do Twitter segue o do concorrente de mídia social Facebook, que anunciou na segunda-feira que removeria postagens que “negavam ou distorciam” o Holocausto.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, reverteu a posição anterior da empresa, na qual disse que embora discordasse veementemente do conteúdo de tais postagens, ele apoiou deixá-los intocados para proteger a liberdade de expressão.

Uma combinação de uma campanha de sobreviventes do Holocausto durante o verão para pressionar o Facebook a mudar sua postura, bem como um estudo chocante que mostrou uma séria falta de conhecimento entre a chamada Geração Z, 48% dos quais nacionalmente, não souberam citar um único campo de concentração.


Publicado em 15/10/2020 18h23

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