Os ultraortodoxos representam cerca de 12 por cento da população geral de Israel e apenas uma fração da população com 65 anos ou mais.
(Israel Hayom) Embora o número de casos confirmados de COVID-19 em Israel tenha caído durante o segundo bloqueio do país, uma equipe do Ministério da Saúde encarregada de alcançar a comunidade haredim insular informou na terça-feira que mais de 50 por cento dos pacientes com COVID-19 com 65 anos ou mais procedem do setor haredi.
Autoridades de saúde acreditam que a maioria dos pacientes idosos haredim contraíram o vírus nas orações públicas durante os grandes feriados.
Os novos dados são um tanto surpreendentes, já que os haredim compreendem aproximadamente 12 por cento da população geral e apenas uma pequena fração da população com 65 anos ou mais.
A reportagem, publicada nos meios de comunicação haredi, diz aos membros dessa população: “São eles que se dedicaram a nós a vida inteira! São eles que estiveram ao nosso lado dia e noite, ensinaram-nos, criaram-nos, deram-nos e preocuparam-se connosco. Eles são nossos pais e mães! Vamos tentar seguir os regulamentos [de saúde pública], para nós e para eles.”
A equipe de extensão disse: “O número que relatamos deixa claro que, apesar do senso prevalente de que os idosos são mantidos em segurança e que os jovens cuidam de si mesmos porque têm medo de infectar familiares idosos, os números falam por si e deve ser especialmente preocupante para o nosso público.”
Pela primeira vez, a equipe haredi adotou um slogan: “Os Haredim seguem as regras. Defendemos a santidade da vida.” O novo slogan pretende enfatizar que, apesar da impressão errônea de alguns veículos de comunicação, grande parte da população segue as normas do Ministério da Saúde.
Publicado em 14/10/2020 11h27
Artigo original:
Achou importante? Compartilhe!
Assine nossa newsletter e fique informado sobre as notícias de Israel, incluindo tecnologia, defesa e arqueologia Preencha seu e-mail no espaço abaixo e clique em “OK”: