Turistas não vacinados terão permissão para entrar em Israel a partir de 1º de março. A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro Naftali Bennett durante uma reunião no domingo entre o primeiro-ministro, o ministro da Saúde Nitzan Horowitz e outros funcionários do governo, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro.
Para entrar em Israel, os turistas não vacinados serão obrigados a fazer dois testes de PCR, um antes da decolagem e outro ao desembarcar em Israel. Cidadãos israelenses que entrarem no país só serão obrigados a realizar um teste de PCR ao desembarcar.
“Estamos vendo um declínio consistente nos dados de morbidade, então é hora de abrir gradualmente o que fomos os primeiros no mundo a fechar”, disse Bennett.
Ele observou que o governo está trabalhando para garantir que as regras correspondam ao nível de morbidade do país, que vem diminuindo consistentemente nas últimas semanas.
Além de permitir a entrada de todos os turistas em Israel, a exigência de realizar um teste de antígeno antes de partir de Israel a bordo de um avião será eliminada.
Além disso, israelenses não vacinados não serão mais obrigados a ficar em quarentena ao retornar ao país, aguardando um resultado negativo do PCR.
“Agradeço ao primeiro-ministro Naftali Bennett e ao ministro da Saúde Nitzan Horowitz por entenderem a situação da indústria do turismo”, tuitou o ministro do Turismo, Yoel Razvozov, logo após o anúncio.
Bennett também anunciou que, nas próximas semanas, os alunos não precisarão mais realizar testes obrigatórios para participar das aulas presenciais.
Os alunos do ensino fundamental e médio não serão mais obrigados a fazer testes de antígeno duas vezes por semana a partir de 24 de fevereiro.
Cerca de 10.000 pessoas foram diagnosticadas com COVID-19 no fim de semana, informou o Ministério da Saúde no domingo, com 832 pessoas atualmente em estado grave. Desde o início da pandemia, 9.841 pacientes com COVID-19 morreram.
Publicado em 22/02/2022 23h02
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