A nova milícia de esquerda de Israel enfrentará a guarda nacional de Ben Gvir?

Israelenses protestam em Tel Aviv contra o programa de reforma judicial, 1º de março de 2023. (Erik Marmor/Flash90)

#Esquerda 

Os manifestantes anti-reforma judicial planejam formar a ‘Polícia Cidadã’.

Centenas de oponentes da reforma judicial criaram um grupo chamado “Polícia Cidadã” para prevenir a violência em “pontos de atrito”.

Cerca de 200 ativistas israelenses se organizaram em um grupo de WhatsApp, temendo ataques a outros manifestantes anti-reforma.

“Devido à difícil situação criada pelos protestos, estamos estabelecendo uma guarda civil se Ben-Gvir também puder”, disseram eles, referindo-se à recente promessa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ao ministro da Segurança Nacional de Itamar Ben-Gvir de apoiá-lo em estabelecendo uma guarda nacional voluntária sob o controle de seu ministério”, informou o Canal 12.

A ideia de uma guarda nacional foi proposta pela primeira vez pelo então primeiro-ministro Naftali Bennett durante o governo anterior.

“Diante das ameaças das milícias de Ben-Gvir, precisamos agir para que nossos manifestantes se sintam seguros diante do terror que se impõe em todos os lugares”, disseram os ativistas. “A ideia é percorrermos o país em equipas de quatro a cinco pessoas que estão disponíveis a qualquer momento (em turnos, claro) para entrar em ação para proteger os manifestantes na sua área.

“Nosso objetivo é criar um grupo determinado que possa chegar aos pontos de atrito nas manifestações para estar lá e prevenir a violência”, disse o grupo.

Na terça-feira, o Canal 12 informou que três homens, de 17, 25 e 26 anos, foram presos depois de postarem um vídeo nas redes sociais no qual declaravam sua intenção de ferir manifestantes anti-reforma em uma manifestação em Jerusalém. Na gravação, eles são ouvidos dizendo: “Há facas. Há armas – estamos a caminho de Jerusalém para matá-los.


Publicado em 31/03/2023 11h55

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