Ben-Gvir recebe Guarda Nacional em troca de apoio ao atraso da reforma judicial

Benjamin Netanyahu fala com Itamar Ben Gvir em votação no Knesset, 28 de dezembro de 2022. (Olivier Fitoussi/Flash90)

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Os oponentes a chamavam de “milícia aprovada pela lei de Ben-Gvir”.

Em troca do apoio ao atraso da reforma do Judiciário, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, ficará à frente de uma “guarda nacional” civil voltada para o reforço da segurança pública.

Ben-Gvir já havia ameaçado deixar o governo se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prosseguisse com a interrupção da reforma.

Mais tarde na segunda-feira, Netanyahu anunciou que estava suspendendo as reformas para evitar uma “guerra civil”.

Ele culpou uma “minoria extrema” por quase “destruir Israel”.

“Não deve haver guerra civil”, disse ele, observando que durante três meses pediu que seus “irmãos” da oposição entrassem em diálogo, mas foi recusado.

“Estamos no início de uma crise que põe em risco nossa unidade básica e tal crise exige que todos ajamos com responsabilidade”, continuou ele.

Membros da oposição criticaram o acordo para formar uma Guarda Nacional.

O trabalhista MK Gilad Kariv chamou-o de “milícia aprovada pela lei de Ben-Gvir”.

O ex-comissário da polícia de Israel, Moshe Karadi, disse que Ben-Gvir estava “desmantelando a democracia israelense” ao formar “uma milícia privada para seus propósitos políticos”.


Publicado em 28/03/2023 10h59

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